segunda-feira, 9 de junho de 2014

Não dá mais para aturar as tentativas de imposição de que um comportamento aviadado ou assapatado são coisas normais



Stephen Fry e sua paranoia gay

Outro dia assisti um documentário de Stephen Fry, conhecido comediante e apresentador inglês, em que ele viajava pelo mundo à procura de “comunidades gays”. 
Na verdade, nem a denominação e nem o tema me agradam muito porque me dão a ideia de segregação - e, na verdade, é segregação -, mas, como já assisti muitas coisas de Fry e gostei, resolvi dar uma olhada, um crédito de confiança, até porque peguei o filme já começado, na parte em que o comediante estava entrevistando um aspirante a fazer comédia, Jair Bolsonaro, e isso me chamou atenção.

A propósito de minha classificação de Bolsonaro como pré-comediante, de certa forma eu o acho um mal necessário, mas seria muito melhor que, em vez da sua histrionice, ele mostrasse toda a sua ênfase com o comedimento aconselhável a todos os políticos.

Voltando ao tema, eu talvez devesse saber - mas não sabia - que Fry é um homossexual assumido, convicto, militante e metido a intelectual. Então vejamos o que a sua intelectualidade tem a dizer:

Perguntou a Bolsonaro se ele sabia que 480 espécies de animais praticam o homossexualismo e que nenhum deles tem “preconceitos” a respeito;

Disse que homossexuais são mais aceitos em bairros ricos, porque lá as pessoas são mais cultas;

Ficou contente quando um gay hindu disse que só era bem aceito entre as classes mais altas;

Mostrou-se muito feliz ao saber que um entrevistado seu tinha extirpado o pênis;

Fez referências à sua própria “comunidade”, como se isolar do resto do mundo fosse a coisa mais normal.

Fala sério! Humanos não são animais quaisquer; o estudo e a condição financeira não têm nada a ver com moral ou natureza; como se vê, os preconceitos vêm dos próprios gays; mutilações físicas não são motivos para ninguém esbanjar alegria e, isolar-se, como fazem Fry e seus amiguinhos, só fazem tornar mais difícil a convivência entre os humanos.


Sinceramente, não dá mais para aturar as tentativas de imposição de que um comportamento aviadado ou assapatado são coisas normais. E não me venham com perguntas ou definições sobre o que é normal porque até analfabeto sabe quais são as referências em que eu me baseio.

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