segunda-feira, 9 de junho de 2014

Esquema político brasileiro transfere 170 milhões de euros de bancos europeus para as Ilhas Seychelles




Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Pelo menos 170 milhões de Euros pertencentes à família de um próspero político brasileiro foram movimentados, na quinta-feira passada, de bancos na Europa para contas no duplo paraíso fiscal e estético das Ilhas Seychelles. Apelidada de “Filho de Peixe”, a operação confidenciada pela “turma do dólar cabo” tem tudo para ser alvo de investigação das Inteligências da Receita Federal e da Polícia Federal – que monitoram os geniais passos do fenomenal jovem empresário, cuja base familiar de depósito bancário é o Panamá, triangulando dinheiro entre a França, a Itália e o Brasil.

 
 
Grandes movimentações em moeda estrangeira costumam acontecer nas vésperas de campanhas eleitorais, quando se tenta importar dinheiro para o Brasil, sob a desculpa, como agora, de que os juros altos funcionam como atrativos para o chamado “capital motel”. No entanto, a enorme transferência de euros, feita em favor do esquema brasileiro, na semana passada, é interpretada como uma manobra defensiva. O grupo político que faz a movimentação atípica de moeda tem indicações de que pode ser alvo, em breve, de ações da Polícia Federal, sofrendo denúncias posteriores do Ministério Público e da Justiça Federal.

 
 
A família do fenômeno empresarial e seus parceiros de negócios vêm chamando a atenção não só de investigadores tributários e policiais, mas também dos grupos que atuam no mercado paralelo de dólar – alvo recente de uma megacondenação de 47 doleiros pela 13ª Vara Federal no Paraná. Nas últimas semanas, o grupo tem feito bruscas operações de mudança do controle de ações de empresas do setor de alimentação. O mesmo está previsto para acontecer na alta participação do grupo em uma empresa de telecomunicações.

 
 
O mercado tem evidências de que “laranjas” são escalados para substituir os reais detentores das ações. O objetivo da manobra é preservar a fortuna e não comprometer o santo nome da família do empresário, caso estoure alguma bronca policial ou judicial. Especialistas na área de dólar cabo avaliam que a ação defensiva dessa máfia é contra os efeitos colaterais da Operação Lava Jato – cujas investigações teriam desvendado onde se encontra o elo mais frágil da corrente que movimenta o sistema que lavou mais de R$ 10 bilhões em dinheiro público ilegalmente desviado.

 
 
O maior perigo para o grupo mafioso tupiniquim é que seu sistema caiu na malha de monitoramento da Drug Enforcement Administration – a agência anti-drogas dos EUA. No cruzamento de informações, ficou clara que uma das práticas comuns da super lavanderia de dinheiro é o financiamento ao tráfico de drogas – dando um destino supostamente de investimentos em moeda estrangeira ou ações da grana disponibilizada pelas máfias colombianas e mexicanas. No meio do negócio, a verba dos traficantes se mistura com o dinheiro público roubado no Brasil. O que ficou como uma evidência no escândalo do Mensalão se materializou na Operação Lava Jato – que ainda tem muitos fatos graves a investigar.

Risco Olímpico

Fica cada vez mais alto o risco de os jogos olímpicos de 2016 não serem realizados, conforme programado, no Rio de Janeiro.

A Prefeitura e o Governo Federal terão de aproveitar o mês de ilusões com a Copa da Fifa para comprovar, concretamente, que as obras prometidas para as olimpíadas ficarão prontas a tempo.

Se até julho nada estiver andando a contento, o Comitê Olímpico Internacional anunciará que os jogos serão novamente disputados em Londres – para desespero dos incompetentes brasileiros, bons de roubar e péssimos de cumprir prazos nas obras programadas.

Impostura

A presidenta Dilma Rousseff ficou PT da vida com a divulgação de um estudo do economista José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), revelando que a Petrobras paga cada vez menos impostos:

“A queda no recolhimento de tributos pela Petrobras não despertaria maior atenção ou preocupação se o gasto público não fosse crescente, a dívida pública não fosse tão alta e a carga tributária nacional não precisasse continuar crescendo. Não por acaso, enquanto diminuiu a carga dessa estatal, o oposto ocorreu com a carga dos demais contribuintes, que precisou crescer, não apenas para compensar o que se perdia com a petroleira, mas também para financiar a expansão de gastos e dívida do governo em geral, sobretudo o federal”.

O economista aponta como causas prováveis do pagamento de menos impostos pela Petrobras os subsídios implícitos e incentivos patrocinados pelo governo federal, a fim de tentar compensar os prejuízos impostos à Petrobras pela defasagem dos preços dos combustíveis vendidos no mercado interno em relação aos comprados no exterior.

Redução brutal

Segundo informações do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), de 2006 para 2013, o recolhimento de impostos, contribuições, royalties e participações especiais da Petrobras passou de 3,04% para 2,05%.

No mesmo período, o peso dos impostos para os demais contribuintes aumentou 3,62 pontos do PIB, de 31,75% para 35,37%.

A carga nacional total cresceu 2,63 pontos, para 37,42%.

Discrepância

Enquanto a carga da Petrobras caiu 0,39 ponto do PIB, para os demais contribuintes aumentou 0,59 ponto.

Foi brutal a queda do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no período de 2007 a 2013.

Em 2006, os tributos recolhidos pela estatal equivaliam a 0,48% do PIB e no ano passado atingiram o equivalente a 0,09% do PIB.

A Verdade


Releia nosso artigo de ontem: A Verdade precisa vencer a mentira!

Quem pode se protege


Tirou o time


Exemplos na Copa do Jegue



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 9 de Junho de 2014.

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