O
secretário de Transportes de São Paulo, Jurandir Fernandes, cumpriu a
lei e mandou demitir 61 grevistas do metrô por justa causa. Parabéns,
secretário! Parabéns, governador Geraldo Alckmin!
A população, que está
tendo sequestrado seu direito de ir e vir; que está tendo roubado o
metrô, que lhe pertence; que vê um serviço que foi construído com o seu
dinheiro ser apropriado por meia dúzia de baderneiros, essa gente merece
um desagravo e uma resposta.
E a resposta tem de ser dada na forma da
demissão dos que insistem em desrespeitar a lei. Um grupo de 13
grevistas foi detido, de manhã, na estação Ana Rosa. Devidamente,
fichados, foram libertados depois.
A síntese,
que muitos se negam a fazer, mas não neste espaço, é a seguinte:
enquanto o PT e a presidente Dilma, os principais interessados no
sucesso da Copa do Mundo, promovem a baderna, a bagunça e a desordem, o
governo de São Paulo e a Polícia Militar garantem o pleno funcionamento
das instituições democráticas. Por que falo isso? É muito fácil
explicar. É muito fácil provar.
A CUT, que
é a central sindical do PT, onde Lula é tratado como Deus, emitiu uma
nota de solidariedade à greve dos metroviários. Preferiu, para a
surpresa de ninguém, atacar o governador Geraldo Alckmin. Em vez de sair
em defesa da população de São Paulo, os petistas da central preferiram
se alinhar com os grevistas violadores da lei, que recebem, só de
bolsa-alimentação e bolsa-refeição, um valor maior do que o salário de
muita gente de quem eles roubaram o metrô.
Na manhã
desta segunda, os metroviários extremistas, liderados pelo sr. Altino
Prazeres, tentaram promover o caos na cidade, numa manifestação que
contou com a presença dos coxinhas radicais do Movimento Passe Livre e
de militantes do MTST, comandados por outro coxinha de extrema esquerda,
o sr. Guilherme Boulos, aquele que prometeu fazer correr sangue na Copa
do Mundo se não tiver atendidas as suas exigências.
Muito bem!
O Passe Livre, que não representa ninguém, já foi recebido no Palácio
do Planalto. Em São Paulo, Dilma já se encontrou com Guilherme Boulos e
agora pensa em dar tratamento especial ao MTST no programa “Minha Casa
Minha Vida”. A Prefeitura de São Paulo, comandada pelo petista Fernando
Haddad, está prestes a regularizar áreas invadidas pelo grupo.
Fortalecidos, esses extremistas promovem ainda mais confusão.
Enquanto
Dilma, Haddad e os petistas, como regra, promovem o caos e a desordem,
alguém tem de cuidar dos direitos garantidos pela Constituição. Que seja
o governo de São Paulo, com o auxílio, quando necessário, da Polícia
Militar, que, acionada nos limites do que lhe confere a lei, é a
democracia de farda.
Quanto os metroviários, que reste uma lição: se a
maioria silenciosa não se manifestar, a categoria continuará a ser
liderada por gente como esse tal Altino, que usa o sindicato para
defender os interesses de um partido político. Em São Paulo, não!
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