Duas fazendas em Marabá, sudoeste do Pará, foram invadidas por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) na tarde deste domingo (8). Cerca de 1.200 famílias começaram a erguer barracas nas fazendas Santa Tereza e Cosipar, usadas para plantar eucalipto e criação de gado.
O MST alega que as áreas são terras públicas e improdutivas, além de incidirem de maneira proibida contra os castanhais da região. “A lei é clara: terra improdutiva, grilada, com crime ambiental, tem que ser destinada para Reforma Agrária, por isso os trabalhadores ocuparam essas terras”, afirmou o coordenador nacional do MST, Tito Moura.
Nesta segunda-feira (9), uma comissão de negociação do acampamento deve ir até o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) de Marabá a fim de pressionar o órgão para a elaboração de um laudo sobre as áreas.
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