Algumas horas após Dilma Rousseff deixar Belo Horizonte, onde esteve
na manhã de hoje (8), o diretório mineiro do PSDB divulgou nota oficial
em que acusa a presidente de anunciar ou inaugurar obras que não contam
com recursos federais. "Hoje, domingo, ela esteve em Belo Horizonte
para, mais uma vez, tentar fazer os mineiros de bobos", diz a nota do
PSDB-MG.
Por volta das 12h deste domingo (8), a presidente
visitou os corredores do BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) da
cidade e participou da inauguração do Centro de Controle Operacional de
Tráfego. Ao discursar no evento, Dilma criticou a ausência de
investimentos em mobilidade urbana pelo governo federal em épocas
passadas.
"O governo federal tomou a decisão, e considero uma decisão histórica, de passar a investir em parceria com as prefeituras, que são responsáveis pelo transporte de massas", disse a presidente, afirmando que as obras "constituem algo que faltava no Brasil, que era a presença do governo federal".
O diretório estadual tucano em Minas, Estado do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), disparou: "na verdade, essas obras estão sendo feitas com recursos próprios da prefeitura de Belo Horizonte e do governo do Estado". De acordo com os tucanos, os valores que "a presidente diz que direciona para as obras vêm da Caixa Econômica Federal, na forma de empréstimos, que deverão ser quitados pela prefeitura municipal, com juros".
Durante seu discurso, Dilma destacou a carteira de investimentos em mobilidade disponibilizada para as prefeituras e lembrou das condições de financiamento propostas nestes casos. De acordo com a presidente, as prefeituras que decidem investir em transporte de massas contam com condições especiais de financiamento: 30 anos de prazo, com cinco de carência e 5% de juros.
Além da crítica direcionada à gestão dos tucanos no governo federal, Dilma também cobrou em seu discurso resultados na esfera estadual, em Minas: "Espero que nós tenhamos, nessa parceria, uma conclusão rápida dos projetos que estão sob a responsabilidade do governo do Estado para que as obras do metrô possam ser concluídas com rapidez", disse.
O governo de Minas Gerais ficou nas mãos dos tucanos de 2003 até abril deste ano, quando o governador Antonio Anastasia deixou o cargo para concorrer nas eleições de outubro.
A resposta do PSDB-MG veio nesta tarde. O diretório do partido reforçou na nota que "é completamente diferente da contribuição do governo de Minas e da prefeitura de Belo Horizonte, cujos recursos são a fundo perdido, caracterizando investimento".
"Em outros Estados, Dilma destinou recursos a fundo perdido. Para Minas, apenas empréstimos", criticam os tucanos, que afirmam não existir investimento federal nas obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte.
"A tentativa de enganar os mineiros está presente também na propaganda do governo federal", continua o PSDB. De acordo com o partido, o vídeo mostra BRTs na área central da capital mineira, por exemplo, "mesmo que não haja investimento do governo federal neles" e cita obras como a expansão do metrô e a duplicação da BR 381.
"Estamos diante de uma prestação de contas do futuro, o que apenas os videntes são capazes de oferecer", ironizam. O partido acusa o vídeo do governo de fazer promessas de realização de obras, "pertinente apenas no horário eleitoral gratuito".
"O governo federal tomou a decisão, e considero uma decisão histórica, de passar a investir em parceria com as prefeituras, que são responsáveis pelo transporte de massas", disse a presidente, afirmando que as obras "constituem algo que faltava no Brasil, que era a presença do governo federal".
O diretório estadual tucano em Minas, Estado do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), disparou: "na verdade, essas obras estão sendo feitas com recursos próprios da prefeitura de Belo Horizonte e do governo do Estado". De acordo com os tucanos, os valores que "a presidente diz que direciona para as obras vêm da Caixa Econômica Federal, na forma de empréstimos, que deverão ser quitados pela prefeitura municipal, com juros".
Durante seu discurso, Dilma destacou a carteira de investimentos em mobilidade disponibilizada para as prefeituras e lembrou das condições de financiamento propostas nestes casos. De acordo com a presidente, as prefeituras que decidem investir em transporte de massas contam com condições especiais de financiamento: 30 anos de prazo, com cinco de carência e 5% de juros.
Além da crítica direcionada à gestão dos tucanos no governo federal, Dilma também cobrou em seu discurso resultados na esfera estadual, em Minas: "Espero que nós tenhamos, nessa parceria, uma conclusão rápida dos projetos que estão sob a responsabilidade do governo do Estado para que as obras do metrô possam ser concluídas com rapidez", disse.
O governo de Minas Gerais ficou nas mãos dos tucanos de 2003 até abril deste ano, quando o governador Antonio Anastasia deixou o cargo para concorrer nas eleições de outubro.
A resposta do PSDB-MG veio nesta tarde. O diretório do partido reforçou na nota que "é completamente diferente da contribuição do governo de Minas e da prefeitura de Belo Horizonte, cujos recursos são a fundo perdido, caracterizando investimento".
"Em outros Estados, Dilma destinou recursos a fundo perdido. Para Minas, apenas empréstimos", criticam os tucanos, que afirmam não existir investimento federal nas obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte.
"A tentativa de enganar os mineiros está presente também na propaganda do governo federal", continua o PSDB. De acordo com o partido, o vídeo mostra BRTs na área central da capital mineira, por exemplo, "mesmo que não haja investimento do governo federal neles" e cita obras como a expansão do metrô e a duplicação da BR 381.
"Estamos diante de uma prestação de contas do futuro, o que apenas os videntes são capazes de oferecer", ironizam. O partido acusa o vídeo do governo de fazer promessas de realização de obras, "pertinente apenas no horário eleitoral gratuito".
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia
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