Os
ditos movimentos de sem-teto, de que o MTST, liderado por Guilherme
Boulos, é uma espécie de “central”, transformaram-se, hoje, no maior
movimento de privatização do espaço público de São Paulo.
Atenção para
este número escandaloso: desde outubro de 2012, com a eleição de
Fernando Haddad, do PT, nada menos de 50 prédios foram invadidos em São
Paulo. Todos os ditos movimentos de sem-teto foram membros ativos da
campanha eleitoral do petista à Prefeitura.
Muito bem!
Agora o mais escandaloso: os chefões desses grupos cobram aluguel —
sim, aluguel — dos invasores. Quem quer morar no antigo Cine Marrocos,
por exemplo, onde estão 475 famílias, tem de pagar R$ 200 ao MSTS, que é
o “Movimento dos Sem Tento do Sacomã”.
A clientela desses grupos hoje
já reúne 20 mil pessoas — e sempre vai chegando mais gente, oriunda de
outras cidades, de outros estados e, atenção!, de outros países.
Nada menos
de 10% dessas 20 mil pessoas são formados por estrangeiros vindos do
Haiti, Cabo Verde e Serra Leoa, entre outros países. Serão locatários
dos movimentos de sem-teto por muito tempo. Para que possam se inscrever
no “Minha Casa Minha Vida”, precisam morar no país há pelo menos cinco
anos. Uma das fontes de renda dos invasores, como se vê, estará
garantida por muitos anos.
Atenção!
Essas 20 mil pessoas são as que moram em áreas invadidas no Centro da
cidade. Milhares de outras ocupam terrenos em outros locais, a exemplo
da Nova Palestina e da Copa do Povo — a primeira é área de manancial, e a
segunda, um terreno privado.
A presidente Dilma agora pensa em dar
tratamento privilegiado a esses grupos no programa “Minha Casa Minha
Vida”. Haddad já subiu num caminhão dos invasores e fez discurso.
Esses
que se proclamam os donos da causa, do espaço público e da propriedade
alheia tomam, na marra, o lugar de pessoas que estão há anos na fila,
devidamente inscritos, aguardando moradia. Recado passado pelo governo:
entre a mobilização pacífica e a porrada, escolha a porrada!
De resto, é
evidente que essa tolerância com a ilegalidade atrai sempre mais
invasores, sempre mais sem-teto. A tendência é que eles migrem de outras
áreas do país — e, como se vê, de outros países — para São Paulo. O
mote: “Invadam a cidade! Haddad, Dilma e o PT garantem!”.
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