Mas blinda mesmo?; Com tropas do Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional e Polícia Federal, centros integrados de monitoramento e uso de aviões, helicópteros e navios de guerra, Brasil considera ter feito lição de casa na área de segurança;
legado de equipamentos como delegacias móveis e milhares de câmeras nas 12 cidades-sede é amplo;
operação de guerra envolverá 57 mil militares e mais 100 mil agentes de seguranças, com custo total de R$ 1,9 bilhão;
ministros José Eduardo Cardozo e Celso Amorim assumiram as responsabilidades; onipresença de forças de segurança procura blindar Mundial de agitação sindical e social;
garantia de mobilidade urbana é o ponto fraco;
"Aprendemos as lições da Copa das Confederações", garante Cardozo
247 – Um dos setores que deve deixar um
importante legado nas 12 cidades-sede estará sendo julgado de perto
durante a Copa do Mundo, exatamente porque carrega a maior
responsabilidade pelo sucesso do evento: o de Segurança.
Já está em operação oficial a operação de guerra montada pelo governo para blindar ao máximo o Mundial, com abertura marcada para a quinta-feira 12, de manifestações sociais, agitações sindicais e, até mesmo, ataques terroristas.
"Aprendemos com as lições da Copa das Confederações e já temos um aprendizado em grandes eventos desde a Conferência Rio+20", afirma o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça.
A promessa é a de que manifestações de rua consideradas abusivas sejam barradas pelo dispositivo militar. A preparação das forças militares incluiu treinamentos em torno de estádios como os de Brasília, Natal e Cuiabá contra ataques terroristas e armas químicas.
Um contingente de 157 mil homens e mulheres do Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional e Polícia Federal já está mobilizado neste momento.
Impressiona o rol de equipamentos pesados que estão sendo acionados. Durante a
Copa, 24 aviões supertucanos, dez caças F5, três aviões-radares, 11 helicópteros, além de 29 aeronaves de apoio, farão parte do esquema de defesa aérea. No mar, a logística de Defesa inclui quatro fragatas, uma corveta, 21 navios patrulhas, 12 navios de desembarque e 183 lanchas.
Na divisão das tropas, o Exército vai atuar com 57 mil homens e mulheres, a Marinha com 13 mil e, na Força Aérea, 9 mil. Mais cem mil agentes de segurança pública, entre federais, estaduais e municipais estarão nas ruas.
Neste momento, um ponto que desafio o esquema é a greve dos metroviários em São Paulo. Ela está gerando um trânsito caótico na maior das cidades-sede e pode ter, a partir da quarta-feira 11, véspera da abertura do Mundial, a companhia de uma paralisação no metrô do Rio de Janeiro.
Com alto grau de automação, a repressão direta não tem muito efeito neste tipo de movimento.
Em contrapartida, manifestações próximas a estádios com jogos entre seleções não serão toleradas.
Praticamente todas as delegações já estão no Brasil e, até aqui, nenhum incidente foi registrado. O máximo que aconteceu foi o ônibus contratado pela Fifa para atender a Seleção do México, em Santos, no litoral paulista, ter ficado sem bateria e impedido de levar o jogadores para o treino marcado no CT Rei Pelé, do Santos.
Os craques tiveram de ir de táxi. O grande teste, porém, será a chegada da torcida e das autoridades ao Itaquerão, na quinta 12, para a partida inaugural entre Brasil e Croácia. Ali, dentro de 72 horas, a blindagem armada pelo governo terá de começar a mostrar que funciona mesmo.
O governo vai procurando transmitir tranquilidade quanto a eficiência do esquema:
- A nossa sensação é que elas (as manifestações) terão uma dimensão menor do que aconteceu em junho, disse o ministro Cardozo.
"Agora, nós estamos preparados para qualquer situação que porventura ocorra. Eu acho que aquelas situações que aconteceram na Copa das Confederações não deverão se repetir, até porque aprendemos com aquela lição e sabemos que, evidentemente, as forças policiais estão mais preparadas e capacitadas para atuar nesses casos", completou.
Já está em operação oficial a operação de guerra montada pelo governo para blindar ao máximo o Mundial, com abertura marcada para a quinta-feira 12, de manifestações sociais, agitações sindicais e, até mesmo, ataques terroristas.
"Aprendemos com as lições da Copa das Confederações e já temos um aprendizado em grandes eventos desde a Conferência Rio+20", afirma o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça.
A promessa é a de que manifestações de rua consideradas abusivas sejam barradas pelo dispositivo militar. A preparação das forças militares incluiu treinamentos em torno de estádios como os de Brasília, Natal e Cuiabá contra ataques terroristas e armas químicas.
Um contingente de 157 mil homens e mulheres do Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional e Polícia Federal já está mobilizado neste momento.
Impressiona o rol de equipamentos pesados que estão sendo acionados. Durante a
Copa, 24 aviões supertucanos, dez caças F5, três aviões-radares, 11 helicópteros, além de 29 aeronaves de apoio, farão parte do esquema de defesa aérea. No mar, a logística de Defesa inclui quatro fragatas, uma corveta, 21 navios patrulhas, 12 navios de desembarque e 183 lanchas.
Na divisão das tropas, o Exército vai atuar com 57 mil homens e mulheres, a Marinha com 13 mil e, na Força Aérea, 9 mil. Mais cem mil agentes de segurança pública, entre federais, estaduais e municipais estarão nas ruas.
Neste momento, um ponto que desafio o esquema é a greve dos metroviários em São Paulo. Ela está gerando um trânsito caótico na maior das cidades-sede e pode ter, a partir da quarta-feira 11, véspera da abertura do Mundial, a companhia de uma paralisação no metrô do Rio de Janeiro.
Com alto grau de automação, a repressão direta não tem muito efeito neste tipo de movimento.
Em contrapartida, manifestações próximas a estádios com jogos entre seleções não serão toleradas.
Praticamente todas as delegações já estão no Brasil e, até aqui, nenhum incidente foi registrado. O máximo que aconteceu foi o ônibus contratado pela Fifa para atender a Seleção do México, em Santos, no litoral paulista, ter ficado sem bateria e impedido de levar o jogadores para o treino marcado no CT Rei Pelé, do Santos.
Os craques tiveram de ir de táxi. O grande teste, porém, será a chegada da torcida e das autoridades ao Itaquerão, na quinta 12, para a partida inaugural entre Brasil e Croácia. Ali, dentro de 72 horas, a blindagem armada pelo governo terá de começar a mostrar que funciona mesmo.
O governo vai procurando transmitir tranquilidade quanto a eficiência do esquema:
- A nossa sensação é que elas (as manifestações) terão uma dimensão menor do que aconteceu em junho, disse o ministro Cardozo.
"Agora, nós estamos preparados para qualquer situação que porventura ocorra. Eu acho que aquelas situações que aconteceram na Copa das Confederações não deverão se repetir, até porque aprendemos com aquela lição e sabemos que, evidentemente, as forças policiais estão mais preparadas e capacitadas para atuar nesses casos", completou.
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