A tática que vem sendo usada para evitar que a Justiça Eleitoral seja acionada é de não pedir voto diretamente
Suzano Almeida
suzano.almeida@jornaldebrasilia.com.br
A propaganda eleitoral para quem quer disputar as eleições deste ano começa oficialmente no dia 6 de julho.
Porém, as redes sociais estão repletas de anúncios patrocinados de fan pages e perfis de pré-candidatos que já estão em clima de campanha.
A tática que vem sendo usada para evitar que a Justiça Eleitoral seja acionada é de não pedir voto diretamente, mas propôr “mudanças” e “discussões” sobre assuntos que serão temas nas eleições.
O especialista em marketing político, Danillo dos Santos, alerta: muitas vezes os candidatos acabam abusando das propagandas e prejudicam a própria campanha. “Parece que todo candidato sabe de tudo. Quando é assim mostramos como nosso trabalho funciona e o que deu certo e errado em campanhas passadas, nas quais os candidatos receberam multas ou acabaram com candidaturas impugnadas por propaganda irregular”, lembra.
Conteúdo
A especialista em Mídias Sociais, Letícia Almeida, explica que a internet poderá ser responsável pela queda de candidatos que a utilizarem mal. “As redes sociais são artifícios que podem fazer um candidato se destacar, mas podem derrubar, se usadas de forma incorreta. A dica é usar as redes sociais e e-mails para divulgar projetos, ações e jamais para compra de votos. O pré-candidato pode até colocar pontos de vista, mas sempre tomando muito cuidado e separar o pessoal do trabalho”, recomenda.
Danillo completa que muitas vezes os candidatos não tem conteúdo para divulgar e acabam se perdendo durante a campanha. Para ele é fundamental que os políticos tenham uma boa assessoria de imprensa, pois são elas que geram o material que é trabalhado pelas agências.
suzano.almeida@jornaldebrasilia.com.br
A propaganda eleitoral para quem quer disputar as eleições deste ano começa oficialmente no dia 6 de julho.
Porém, as redes sociais estão repletas de anúncios patrocinados de fan pages e perfis de pré-candidatos que já estão em clima de campanha.
A tática que vem sendo usada para evitar que a Justiça Eleitoral seja acionada é de não pedir voto diretamente, mas propôr “mudanças” e “discussões” sobre assuntos que serão temas nas eleições.
O especialista em marketing político, Danillo dos Santos, alerta: muitas vezes os candidatos acabam abusando das propagandas e prejudicam a própria campanha. “Parece que todo candidato sabe de tudo. Quando é assim mostramos como nosso trabalho funciona e o que deu certo e errado em campanhas passadas, nas quais os candidatos receberam multas ou acabaram com candidaturas impugnadas por propaganda irregular”, lembra.
Conteúdo
A especialista em Mídias Sociais, Letícia Almeida, explica que a internet poderá ser responsável pela queda de candidatos que a utilizarem mal. “As redes sociais são artifícios que podem fazer um candidato se destacar, mas podem derrubar, se usadas de forma incorreta. A dica é usar as redes sociais e e-mails para divulgar projetos, ações e jamais para compra de votos. O pré-candidato pode até colocar pontos de vista, mas sempre tomando muito cuidado e separar o pessoal do trabalho”, recomenda.
Danillo completa que muitas vezes os candidatos não tem conteúdo para divulgar e acabam se perdendo durante a campanha. Para ele é fundamental que os políticos tenham uma boa assessoria de imprensa, pois são elas que geram o material que é trabalhado pelas agências.
Candidatos não podem pedir votos
Para o especialista em marketing político, Danillo Ferreira dos
Santos, as campanhas de muitos candidatos já se iniciaram pelas redes
sociais. “As campanhas têm foco ainda no debate político.
Principalmente
porque o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias
Toffolli, afirmou que só se caracteriza propaganda antecipada o “pedido
explícito” de votos. Ou seja: mesmo que a Justiça Eleitoral seja
acionada, os tribunais ainda teriam que avaliar se houve ou não o pedido
de voto por parte do pré-candidato”, explica Danillo.
Apesar da facilidade de atingir milhões de pessoas, a quem acredita
que a internet ainda não deve ter muito peso nas eleições deste ano. “A
internet será um apoio, mas o candidato ainda terá que andar e
conversar muito com eleitores e lideranças”, afirma Danillo.
A especialista em Mídias Sociais, Letícia Rodrigues alerta sobre os
cuidados com a internet: “São muitos os pontos importantes que não
podem ser feitos, como anúncios em outdoors, realização de showmícios e
mesmo a participação de artistas com o objetivo de animar comícios e
reuniões eleitorais, entres outros. Já para as redes sociais um ponto
importante é que o candidato precisa comunicar a justiça eleitoral seu
endereço eletrônico hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de
serviço de internet estabelecido pelo País”.
WhatsApp e e-mails serão utilizados
Outra ferramenta que deve ser muito utilizada este ano será o
WhatsApp, aplicativo que envia de graça mensagens entre smartphones. Mas
o motivo não será apenas a praticidade do aplicativo e sim o fato de
ser quase impossível a identificação dos autores de conteúdos
veiculados.
“O WhatsApp será muito usado como ferramenta para agressões e
denúncias contra candidatos, pois é quase impossível se identificar a
origem de um conteúdo, ao contrário do Facebook, onde você consegue
encontrar o ID do computador que gerou a mensagem”, analisa Danillo dos
Santos.
e-mails
A utilização de e-mails, segundo Danillo, também é permitida, assim
como as mensagens de texto. Porém, ele ressalta que elas devem conter
opções de cancelamento de envio. “O eleitor tem que ter a opção de não
receber mais o e-mail, que vem no link no final da mensagem, mas no caso
do SMS é mais difícil, pois é necessário que a pessoa retorne a
mensagem. Por isso, ainda está sendo estudado pela Justiça Eleitoral se
realmente será permitida a utilização desse artifício”, explica.
Passos para divulgação dos candidatos
Diagnóstico da situação: Em relação a como serão compostas as alianças, antes do início da campanha.
Estratégias: Qual será a meta da campanha e o público que será atingido por ela.
Ação Executiva: Levar a campanha para as ruas.
No Distrito Federal, três pré-candidatos, sendo dois ao governo,
foram punidos pelo Tribunal Regional Eleitoral sob alegação de campanha
antecipada.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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