segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mercadante rebate críticas de Aécio


A presidente Dilma Rousseff escalou neste domingo, 15, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para rebater as declarações do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na convenção nesta sábado, 14, do partido que o oficializou como candidato a presidente da República. 
O tucano havia dito que "um tsunami vai varrer do governo federal aqueles que lá não têm se mostrado dignos e capazes de atender às demandas da população brasileira."

Mercadante disse que a única tsunami foi a que tivemos no passado (em referência ao governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002), mas que como no Brasil não tem esse tipo de fenômeno, "não voltaremos a ter tsunami". 


Ele ainda fez questão de listar dados econômicos do governo Dilma e compará-los com a gestão de Fernando Henrique Cardoso.


 "Nas últimas três campanhas o povo votou para não voltar ao passado. Essa é uma candidatura (a de Aécio) que depois de um ano e meio de oposição não apresentou proposta para o futuro o país. A candidatura não tinha um vice, não tinha propostas e gastou um tempo precioso para atacar o nosso governo", afirmou.


Segundo ele, o governo do PT foi melhor em todos os aspectos quando comparado ao tucano. 


Ele listou dados de programas educacionais, falou que a era petista acabou com o sucateamento das universidades. Melhorou o acesso a educação básica, infantil e ao ensino médio. 


Mercadante também abordou o problema energético pelo qual o país passa. "Eles falam de energia, mas omitem o apagão no passado e a alta sem precedentes das tarifas", argumentou.


O tema econômico também teve destaque na fala do ministro, que falou de juros e custo de vida. 


Defendeu que no governo Dilma a inflação ficou em todos os anos dentro da meta e que ela está "caindo forte e rapidamente". Nas contas dele, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vai fechar 2014 na média dos últimos anos, ao redor de 6%.


 "Eles não falam de juros, mas no passado tivemos taxas de mais de 40%", disse.


Os programas e benefícios sociais também foram exaltados por Mercadante, que fez várias referências ao Bolsa ao Família. "Temos uma política social integrada, elogiada e copiada por muitas nações", defendeu. 


Ele afirmou ainda que antes do governo do PT o País tinha inúmeros programas separadas e pouco efetivos. 


O ministro ainda fez referência a uma frase do ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, que há alguns meses disse que o país estava prestes a viver uma "tempestade perfeita" - termo cunhado por ele para explicar o momento de turbulência econômica que o país passaria com a mudança da política econômica nos Estados Unidos e as repercussões dela sobre o Brasil, além de fatores domésticos que, em conjunto, vem afetando a atividade econômica brasileira, como baixo crescimento e inflação elevada.



 " Ficaram falando em tempestade perfeita e tivemos um verão tranquilo", disse.


Segundo ele, todos os ministros estão convocados a defender suas pastas e mostrar as políticas públicas. "Temos de mostrar e defender aquilo do que temos orgulho", justificou. 

 "É uma orientação da presidente que os ministros defendam o governo", disse.



Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasilia

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