Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Gelio Fragapani
O governo Dilma definha a olhos vistos.
Além da oligarquia financeira, estão agora contra o Governo da CNBB até a
esquerda mais radical. Na Classe Média é tão difícil achar quem a apóie que nos
faz duvidar dos resultados do IBOPE. Dificilmente as bolsas, o populismo do PT
e mesmo uma vitória na Copa poderão segurar o resultado da eleição pois nem seu
partido a apóia. Seus adversários são muito fortes.
partido a apóia. Seus adversários são muito fortes.
A economia não está tão mal como se fala
apesar dos programas de assistência social consumirem boa parte do orçamento e
os juros, os mais altos do mundo, sejam um sumidouro das riquezas o principal
motivo do definhamento do Governo Dilma não é a situação econômica nem as
evidentes falhas administrativas, nem mesmo a corrupção escancarada de seus aliados
e de seu partido, mas principalmente a desordem, a insegurança pública e o
exagerado pessimismo induzido maquiavelicamente pela imprensa de orientação
estrangeira.
Quem viveu ou conhece a História recente
sabe que a anarquia reinante no país, nos idos de 1963, os acontecimentos
inaceitáveis, como as incessantes greves de todo tipo, o desrespeito ao direito
de propriedade, invadida no campo e ameaçada nas cidades, o bloqueio de ruas e
de estradas, o incentivo e a tolerância com a indisciplina em especial na
caserna, os assaltos a bancos e vários outros, deram causa ao movimento de
1964, tendo as Forças Armadas quase que somente aderido e evitado a Guerra
Civil que se esboçava.
Nos dias atuais, as proclamações de
democrática não mais empolgam, servem a interesses de grupos corruptos e aos
partidários de ideologias exóticas. O governo caiu no descrédito e as
greves e a anarquia parecem se repetir num verdadeiro “deja vu” de 1963 pois
todos sabem que causas semelhantes costumam ter consequencias
semelhantes, apenas a proximidade das eleições atenua as semelhanças.
O que não se percebe a primeira vista é que
estas situações são manipuladas por grupos internos e externos aproveitando o
sentimento de revolta, que já se generalizou no seio da população, aproveitados
pelas ONGs indianistas/ambientalistas, para travar projetos de
desenvolvimento e de infra-estrutura, impedindo a construçãode hidrelétricas,
de hidrovias e até o asfaltamento de estradas, isto somado a “imposição” do
desarmamento civil, da subordinação das Forças Armadas ao interesse político e a cultura do acovardamento para acostumar o nosso povo a nunca resistir à ameaças ficando fechado o campo minado que nos circunda. Devido as correlações de forças em termos dos fatores do poder (armas, dinheiro e mídia) se não reagirmos a tempo terminaremos no fundo do poço com ameaça até de desintegração.
desarmamento civil, da subordinação das Forças Armadas ao interesse político e a cultura do acovardamento para acostumar o nosso povo a nunca resistir à ameaças ficando fechado o campo minado que nos circunda. Devido as correlações de forças em termos dos fatores do poder (armas, dinheiro e mídia) se não reagirmos a tempo terminaremos no fundo do poço com ameaça até de desintegração.
A mídia internacional macaqueada pela mídia
local atribui todas as mazelas ao governo atual, esquecendo das corrupções a
partir do Sarney e a capitulação ao estrangeiro do Collor, do FHC e do próprio
Lula ,contudo mesmo na mais benigna das avaliações, o atual Governo , se não
acelerou o andamento da escalada para o caos, não a deteve e até lhe forneceu
mais gás.
Nenhum dos
candidatos evidencia disposição ou competência para sair deste cerco.
O Futuro tenebroso
A desconfiança toma conta da nação. O
Executivo é repudiado até nos estádios de futebol, o legislativo já há tempo
que é conhecido com um antro de negociatas, sem servir para nada a não ser dar
despesas e o Judiciário perdeu a legitimidade, dominado pelos militantes do PT.
As redes sociais já espalharam a fragilidade das urnas eletrônicas, de forma que é certo haver contestação dos resultados, com ou sem razão, por parte do lado perdedor.
As redes sociais já espalharam a fragilidade das urnas eletrônicas, de forma que é certo haver contestação dos resultados, com ou sem razão, por parte do lado perdedor.
Um cenário facilmente imaginado para 2015 é
de instabilidade política. seja com a continuidade do PT ou sua substituição
por outro conjunto de formações partidárias, de uma mais assumidamente alinhada
com o impérioa outra ainda mais a esquerda.
As posições se radicalizam o PT sendo
forçado a deixar o poder e estando com a máquina federal aparelhadapor
seus militantes, se sentirá tentado a sabotar administração e os
movimentos ditos sociais (MST, MAB e outros) como o braço armado da esquerda
mais radical tenderão a provocar o caos.
Mantido o PT no poder a economia irá para o brejo por causa dos compromissos assumidos, pela incompetência administrativa e principalmente por ação da oligarquia financeira internacional. A fragilidade das urnas eletrônicas e a falta de legitimidade de um TSE chefiado por um ex advogado do PT darão motivo até para uma insurreição
armada, Cresce a chance de uma ruptura institucional.
Mantido o PT no poder a economia irá para o brejo por causa dos compromissos assumidos, pela incompetência administrativa e principalmente por ação da oligarquia financeira internacional. A fragilidade das urnas eletrônicas e a falta de legitimidade de um TSE chefiado por um ex advogado do PT darão motivo até para uma insurreição
armada, Cresce a chance de uma ruptura institucional.
Nesse indesejável (mas provável) cenário o
Exército será o fiel da balança, mas de que lado ficará? Certamente não
desejará apoiar um lado que demonstre simpatias por regimes comunistas, nem
tampouco o que
demonstre que se subordinará ao estrangeiro hegemônico.
demonstre que se subordinará ao estrangeiro hegemônico.
Estará, numa situação dessas o Exército
coeso ou se dividirá em facções opostas, como a própria Nação? Se isto
acontecer, aí será o pior dos mundos.
Impossível? Nem
tanto! A própria Comissão da “Verdade” tenta deixar claro que os subordinados
devem decidir quais as ordens que devem ser cumpridas ou não. Caso os que
cumpriram ordens em 64 sejam punidos fica estabelecido que a Lei aboliu a
disciplina.e com ela a coesão do Exército
Gelio Fregapani é
escritor e Coronel da Reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência
na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da
Amazônia.
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