segunda-feira, 16 de junho de 2014

O nosso governo vai mal



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Gelio Fragapani


O governo Dilma definha a olhos vistos. Além da oligarquia financeira, estão agora contra o Governo da CNBB até a esquerda mais radical. Na Classe Média é tão difícil achar quem a apóie que nos faz duvidar dos resultados do IBOPE. Dificilmente as bolsas, o populismo do PT e mesmo uma vitória na Copa poderão segurar o resultado da eleição pois nem seu 
partido a apóia. Seus adversários são muito fortes.

A economia não está tão mal como se fala apesar dos programas de assistência social consumirem boa parte do orçamento e os juros, os mais altos do mundo, sejam um sumidouro das riquezas o principal motivo do definhamento do Governo Dilma não é a situação econômica nem as evidentes falhas administrativas, nem mesmo a corrupção escancarada de seus aliados e de seu partido, mas principalmente a desordem, a insegurança pública e o exagerado pessimismo induzido maquiavelicamente pela imprensa de orientação estrangeira.


Quem viveu ou conhece a História recente sabe que a anarquia reinante no país, nos idos de 1963, os acontecimentos inaceitáveis, como as incessantes greves de todo tipo, o desrespeito ao direito de propriedade, invadida no campo e ameaçada nas cidades, o bloqueio de ruas e de estradas, o incentivo e a tolerância com a indisciplina em especial na caserna, os assaltos a bancos e vários outros, deram causa ao movimento de 1964, tendo as Forças Armadas quase que somente aderido e evitado a Guerra Civil que se esboçava.


Nos dias atuais, as proclamações de democrática não mais empolgam, servem a interesses de grupos corruptos e aos partidários de ideologias exóticas. O governo caiu no descrédito e as greves e a anarquia parecem se repetir num verdadeiro “deja vu” de 1963 pois todos sabem que causas semelhantes costumam ter consequencias semelhantes,  apenas a proximidade das eleições atenua as semelhanças.


O que não se percebe a primeira vista é que estas situações são manipuladas por grupos internos e externos aproveitando o sentimento de revolta, que já se generalizou no seio da população, aproveitados pelas ONGs indianistas/ambientalistas, para travar  projetos de desenvolvimento e de infra-estrutura, impedindo a construçãode hidrelétricas, de hidrovias e até o asfaltamento de estradas, isto somado a “imposição” do 


desarmamento civil, da subordinação das Forças Armadas ao interesse político e a cultura do acovardamento para acostumar o nosso povo a nunca resistir à ameaças ficando fechado o campo minado que nos circunda. Devido as correlações de forças em termos dos fatores do poder (armas, dinheiro e mídia) se não reagirmos a tempo terminaremos no fundo do poço com ameaça até de desintegração.


A mídia internacional macaqueada pela mídia local atribui todas as mazelas ao governo atual, esquecendo das corrupções a partir do Sarney e a capitulação ao estrangeiro do Collor, do FHC e do próprio Lula ,contudo mesmo na mais benigna das avaliações, o atual Governo , se não acelerou o andamento da escalada para o caos, não a deteve e até lhe forneceu mais gás.


Nenhum dos candidatos evidencia disposição ou competência para sair deste cerco.


O Futuro tenebroso


A desconfiança toma conta da nação. O Executivo é repudiado até nos estádios de futebol, o legislativo já há tempo que é conhecido com um antro de negociatas, sem servir para nada a não ser dar despesas e o Judiciário perdeu a legitimidade, dominado pelos militantes do PT. 


As redes sociais já espalharam a fragilidade das urnas eletrônicas, de forma que é certo haver contestação dos resultados, com ou sem razão, por parte do lado perdedor.


Um cenário facilmente imaginado para 2015 é de instabilidade política. seja com a continuidade do PT ou sua substituição por outro conjunto de formações partidárias, de uma mais assumidamente alinhada com o impérioa outra ainda mais a esquerda.


 As posições se radicalizam o PT sendo forçado a deixar o poder e estando com a máquina federal aparelhadapor seus militantes, se sentirá tentado a sabotar administração e os movimentos ditos sociais (MST, MAB e outros) como o braço armado da esquerda mais radical tenderão a provocar o caos. 


Mantido o PT no poder a economia irá para o brejo por causa dos compromissos assumidos, pela incompetência administrativa e principalmente por ação da oligarquia financeira internacional. A fragilidade das urnas eletrônicas e a falta de legitimidade de um TSE chefiado por um ex advogado do PT darão motivo até para uma insurreição 


armada, Cresce a chance de uma ruptura institucional.
Nesse indesejável (mas provável) cenário o Exército será o fiel da balança, mas de que lado ficará? Certamente não desejará apoiar um lado que demonstre simpatias por regimes comunistas, nem tampouco o que 


demonstre que se subordinará ao estrangeiro hegemônico.
Estará, numa situação dessas o Exército coeso ou se dividirá em facções opostas, como a própria Nação? Se isto acontecer, aí será o pior dos mundos.

Impossível? Nem tanto! A própria Comissão da “Verdade” tenta deixar claro que os subordinados devem decidir quais as ordens que devem ser cumpridas ou não. Caso os que cumpriram ordens em 64 sejam punidos fica estabelecido que a Lei aboliu a disciplina.e com ela a coesão do Exército

Gelio Fregapani é escritor e Coronel da Reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.

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