A legenda escolheu ainda a professora e assistente social Cláudia Durans para a candidatura de vice-presidente. Segundo o candidato, as reivindicações dos manifestantes será a bandeira do partido.
“Queremos mudança. É preciso que o Brasil tenha um governo que tenha coragem de romper com banqueiros e as grandes empresas. Para fazer com que a riqueza e os recursos que o nosso país têm possam garantir saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária e aposentadoria, ou seja, vida digna para o povo brasileiro”, disse Zé Maria.
A convenção ocorreu no auditório do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, na zona Norte da cidade.
O candidato criticou disse que o país segue sendo governado com base nos interesses das grandes empresas. Segundo ele, o PSTU usará a força dos trabalhadores e dos jovens para fazer mudanças.
“Os trabalhadores, trabalhadoras e os jovens estão conosco nas ruas lutando para mudar o Brasil. Desde junho do ano passado, nós tivemos centenas de milhares de trabalhadores e jovens nas ruas protestando contra o sucateamento do serviço público, a degradação das condições de vida das pessoas.
O PSTU vai levar para a campanha eleitoral uma expressão dessas exigências de junho, de mudança no país de forma que nosso povo possa ter uma vida digna”, destacou.
Apesar de não acreditar na legitimidade das eleições, já que, segundo ele, “as eleições nada mudam, pois são controladas pelas grandes empresas e multinacionais que financiam as candidaturas” dos maiores partidos, Zé Maria defendeu a importância de sua candidatura.
“Estamos vendo uma importante onda de greves e lutas, e as nossas reivindicações não vão vir por candidaturas e alternativas como o PSDB ou esse governo. Cada voto que conseguirmos arrancar do PT, do PSDB ou do PSB será um passo para o fortalecimento de um projeto e uma alternativa socialista”.
Zé Maria tem sua história ligada à consolidação do sindicalismo no setor metalúrgico.
Em 1982, concorreu a deputado estadual por São Paulo. Em seguida, deputado federal (1994) em Minas Gerais, e para presidente da República em 1998, 2002 e 2010.
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