Agência Brasil
Publicação: 23/06/2014 16:56 Correio Braziliense
Os
militares cassados pela ditadura fizeram nesta segunda-feira (23/6)
uma caminhada pela orla de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro,
aproveitando os festejos da Copa, para divulgar uma carta aberta à
presidenta Dilma Rousseff denunciando a perseguição que os atuais
comandantes fazem contra os anistiados políticos e, também, o
descumprimento da Lei 10.559/2002, conhecida como Lei de Anistia.
O coordenador do movimento, advogado José Bezerra, disse à Agência Brasil que “quando os militares anistiados morrem, os generais de plantão negam os benefícios às filhas, dizendo que eles não são mais militares. São anistiados políticos”.
A carta será encaminhada à presidenta da República após a Copa do Mundo. José Bezerra reiterou que os militares vítimas do golpe militar de 1964 continuam sofrendo até os dias atuais. “O Estatuto dos Militares vem sendo desrespeitado em sua totalidade”. Citou o exemplo do major-brigadeiro do ar, Rui Barbosa Moreira Lima, cassado no dia 9 de abril de 1964, por ter sido considerado seguidor do deputado Leonel Brizola e do antropólogo Darcy Ribeiro. Moreira Lima era comandante da Base Aérea de Santa Cruz.
“Por essa razão, (esses militares) foram tratados como subversivos, perderam seus empregos e nada receberam. Alguns chegaram a ser anistiados no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002. Porém, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou suas anistias e suspendeu seus planos de saúde. Hoje, muitos deles, já idosos, morrem na miséria e no abandono, simplesmente por terem se negado a fazer parte do golpe militar e a trair a Constituição e o presidente eleito, João Goulart”, disse. Para ele, o recado foi dado.
A caminhada reuniu militares cassados das três Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). José Bezerra representa as associações de militares anistiados da Aeronáutica nos estados do Rio de Janeiro, da Paraíba, do Ceará, de Pernambuco e da Bahia. Ele também foi cassado pela ditadura quando servia na Base Aérea do Galeão. Na época, Bezerra era cabo da Aeronáutica.
O coordenador do movimento, advogado José Bezerra, disse à Agência Brasil que “quando os militares anistiados morrem, os generais de plantão negam os benefícios às filhas, dizendo que eles não são mais militares. São anistiados políticos”.
A carta será encaminhada à presidenta da República após a Copa do Mundo. José Bezerra reiterou que os militares vítimas do golpe militar de 1964 continuam sofrendo até os dias atuais. “O Estatuto dos Militares vem sendo desrespeitado em sua totalidade”. Citou o exemplo do major-brigadeiro do ar, Rui Barbosa Moreira Lima, cassado no dia 9 de abril de 1964, por ter sido considerado seguidor do deputado Leonel Brizola e do antropólogo Darcy Ribeiro. Moreira Lima era comandante da Base Aérea de Santa Cruz.
“Por essa razão, (esses militares) foram tratados como subversivos, perderam seus empregos e nada receberam. Alguns chegaram a ser anistiados no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002. Porém, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou suas anistias e suspendeu seus planos de saúde. Hoje, muitos deles, já idosos, morrem na miséria e no abandono, simplesmente por terem se negado a fazer parte do golpe militar e a trair a Constituição e o presidente eleito, João Goulart”, disse. Para ele, o recado foi dado.
A caminhada reuniu militares cassados das três Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). José Bezerra representa as associações de militares anistiados da Aeronáutica nos estados do Rio de Janeiro, da Paraíba, do Ceará, de Pernambuco e da Bahia. Ele também foi cassado pela ditadura quando servia na Base Aérea do Galeão. Na época, Bezerra era cabo da Aeronáutica.
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