Perto
de 100 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar (PM) do Distrito
Federal, atearam fogo em uma réplica da Taça da Fifa há pouco, a cerca
de dois quilômetros do Estádio Nacional de Brasília/Mané Garrincha, onde
a seleção brasileira enfrenta às 17h desta segunda-feira (23/6) a
seleção de Camarões, pela terceira rodada do Mundial.
Em ato
pacífico, acompanhado de perto por policiais, os manifestantes
criticaram os gastos públicos com a Copa, a demissão de metroviários
paulistas, devido à greve da categoria, e reivindicam melhorias no
transporte, saúde e educação.
Desde as 14h, os manifestantes se
reuniram na Rodoviária do Plano Piloto, no centro da capital. Próximo às
16h seguiram pelo Eixo Monumental em direção ao Estádio Mané
Guarrincha, até o bloqueio montando pelas forças de seguranças.
Durante o percurso, de aproximadamente dois quilômetros, policiais militares filmaram a ação dos manifestantes.
Segundo
Thiago Ávila, do Comitê Popular da Copa, o ato representa o desejo da
população de melhorias em vários setores. "Essa taça representa as
outras vitórias que a gente quer para o Brasil. Queremos vitórias nas
quatro linhas, mas queremos também na saúde, no transporte, na educação,
na moradia, e essa taça está aí para representar tanto as violações que
a gente sofreu nesse processo e também o que a gente quer e vai
conquistar na luta", disse à Agência Brasil.
Após "queimarem a taça da Copa", os manifestantes voltaram para a rodoviária e se dispersaram.
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