Adversários usam 'oportunismo do mais deslavado nível', diz PRESIDENTA DISSIMULADA.
Em
discurso na convenção do aliado PDT nesta terça-feira (10), a
presidente Dilma Rousseff fez um dos discursos mais veementes contra
seus principais adversários na disputa ao Palácio do Planalto. Sem citar
os nomes do senador tucano Aécio Neves (MG) e do ex-governador
pernambucano Eduardo Campos (PE), ela classificou as tentativas de
remodelar o Bolsa Família e o Mais Médicos de "oportunismo do mais
deslavado nível".
O povo do não vai dar certo ele geralmente faz o seguinte: quando a gente lança o programa, eles falam: 'não vai dar certo'. Aí nós fazemos o programa e eles falam: 'não vai dar certo, isso é um absurdo, esse programa não vale'. Agora sabe o que eles estão fazendo, Lupi? Eles estão dizendo:
O povo do não vai dar certo ele geralmente faz o seguinte: quando a gente lança o programa, eles falam: 'não vai dar certo'. Aí nós fazemos o programa e eles falam: 'não vai dar certo, isso é um absurdo, esse programa não vale'. Agora sabe o que eles estão fazendo, Lupi? Eles estão dizendo:
'o
programa não é monopólio de ninguém, o programa pode ser usado por
nós'. Obviamente, não deixa de ser um raciocínio. Agora, mostra um
oportunismo do mais deslavado nível", disse Dilma.
A
presidente se refere à proposta de Aécio, aprovada há duas semanas na
Comissão de Assuntos Sociais do Senado, que mantém o pagamento do Bolsa
Família por seis meses para chefes de família que ultrapassarem a faixa
de renda prevista pelo programa. Caso entre em vigor, as novas regras
passarão a valer para os casos em que o beneficiário conquistar emprego
com carteira assinada.
Em nova referência velada a Aécio, disse:
"O
nosso lado sabe fazer isso, por isso nós somos capazes de avançar, nós
somos capazes de aprofundar a distribuição de renda, garantir
crescimento com estabilidade, ampliar as conquistas e a soberania do
país. Porque eu não fui eleita para tirar direito de trabalhador, para
adotar medidas –agora chama assim, de medida antipopular, chama medida
impopular, é um artifício de linguagem. Não fui eleita para isso. Não
fui eleita para colocar o país de joelhos".
OS IGNÓBEIS :
"AVALIASSIAÇÃO" DO CACHACEIRO PLANO REAL
PT, Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal
PRESIDENTA IMPUDENTA
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