quinta-feira, 27 de novembro de 2014

QUE VENHA O 'TEA PARTY' BRASILEIRO


BLOG DO ALUIZIO AMORIM


Tea Party, o movimento popular conservador americano que se transformou em pouco tempo num poderoso instrumento de defesa da democracia e da liberdade nos Estados Unidos. Sim, porque lá também esses pilares que tipificam a civilização ocidental são objeto do assédio da malta comunista.
 
 
 
O texto que segue é de autoria de Alexandre Borges, diretor do Instituto Liberal e foi publicado nos sites Reaçonaria e Mídia Sem Máscara, que têm link permanente aqui neste blog. Destaque para os 15 pontos que orientam o movimento conservador americano Tea Party. A recente vitória nas eleições legislativas nos Estados Unidos conferindo ao Partido Republicano a maioria nas ruas Casas do Congresso deve muito, se não tudo, a esse movimento popular independente e que vive de doações privadas de cidadãos comuns. Leiam:
 
 
 
 
Em 2009, os EUA foram confrontados com um de seus piores pesadelos: Barack Obama era tudo que seus adversários acusavam e muito mais.
 
 
Mesmo para um povo que já passou por tantas guerras e ameaças, nunca houve nada parecido com isso. A lembrança do presságio de Abraham Lincoln voltava com força total: “a América nunca será destruída de fora para dentro. Se um dia falharmos e perdermos nossas liberdades será porque nós mesmos nos destruímos.”
 
 
Neste mesmo ano nasce um movimento espontâneo e popular batizado de “Tea Party”, lembrando o “Boston Tea Party”, evento histórico ocorrido em 16 de dezembro de 1773 e que desencadeou uma série de eventos que terminariam na independência dos EUA dois anos e meio depois.
 
 
John Hancock, rico e influente comerciante americano, foi um dos idealizadores e patrocinadores da invasão dos três navios da Companhia Britânica das Índias Orientais. Colonos disfarçados de índios entraram nas embarcações, pegaram todo o carregamento de chá e jogaram ao mar. John Hancock foi o primeiro a assinar a declaração de independência dos EUA e até hoje seu nome é sinômino de assinatura no país.
 
 
O Tea Party é um movimento que se define como popular, vive de doações privadas de cidadãos comuns. É formado e apoiado por americanos que amam a América e estão dispostos a lutar contra qualquer ameaça à segurança, soberania e ordem do país mais livre, próspero e bem sucedido da história da humanidade. Segundo seu estatuto, o Tea Party possui 15 crenças “não negociáveis”:
 
 
1. Imigrantes ilegais estão no país ilegamente
2. A defesa dos empregos domésticos é indispensável
3. Forças armadas robustas são essenciais
4. Grupos de interesse e lobistas devem ser retirados da vida pública
5. Posse legal de armas é sagrada
6. O governo precisa ser reduzido
7. As contas públicas devem ser equilibradas
8. O déficit público tem que acabar
9. Programas de resgate de empresas e pacotes de estímulos são ilegais
10. É preciso reduzir os impostos sobre renda
11. É preciso reduzir os impostos para empreendedores
12. Políticos devem estar disponíveis para o cidadão comum
13. A intromissão do governo na vida do cidadão deve ser freada
14. O inglês é a língua oficial do país
15. Valores da família tradicional devem ser encorajados



Tea Party ganhou as ruas em 2010, ano de eleição legislativa em que o Partido Republicano foi francamente beneficiado pela participação do movimento na vida pública. A imprensa, é claro, ficou horrorizada e até hoje promove uma perseguição absurda, fruto de um patrulhamento ideológico abjeto, ao Tea Party. O movimento não se intimidou em 2010, em 2012 e agora em 2014, ajudando a dar uma vitória realmente acachapante para a direita americana contra os inimigos internos do país.
 
 
 
Que os brasileiros de bem, que foram às ruas dia 15 deste mês de novembro, inspirem-se nos bravos americanos do Tea Party e não se intimidem com o assédio moral da imprensa, dos CQCs da vida, e continuem mostrando que o quarto poder da república é você.

Sponholz: As pesquisas do baiano bolivariano.


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