Será permitido fumar em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, em áreas abertas de estádios de futebol, em vias públicas e em tabacarias, que devem ser voltadas especificamente para esse fim
Agência Brasil
27/11/2014 11:29
Entra em vigor na
próxima quarta-feira (3/12) a Lei Antifumo, que proíbe fumar em locais
fechados, públicos e privados, de todo o país. Com a vigência da Lei
12.546, aprovada em 2011 mas regulamentada em 2014, fica proibido fumar
cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais
de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de
condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja
parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Se os
estabelecimentos comerciais desrespeitarem a norma, podem ser multados e
até perder a licença de funcionamento.
Para especialistas, a medida é um avanço no combate ao hábito de fumar. Pouco mais de 11% da população brasileira é fumante. No Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado nesta quinta-feira (27/11), a informação vem reforçar as medidas de prevenção da doença.
A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, onde era permitida publicidade em displays. Fica permitida a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os males provocados pelo fumo. Além disso, os fabricantes terão que aumentar os espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais.
Será permitido fumar em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, em áreas abertas de estádios de futebol, em vias públicas e em tabacarias, que devem ser voltadas especificamente para esse fim. Entre as exceções também estão cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar, caso isso faça parte do ritual.
Correio Braziliense
Nas Américas, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 16 países já estabeleceram ambientes livres de fumo em todos os locais públicos fechados e de trabalho: a Argentina, Barbados, o Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, o Equador, a Guatemala, Honduras, a Jamaica, o Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, o Uruguai e a Venezuela. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, o mais comum de todos os tumores malignos, estão relacionados ao tabagismo. A instituição estima que em 2012 foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, considerada “altamente letal”.
Segundo o epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, o hábito de fumar está ligado não só a cânceres no aparelho respiratório, mas também a outros como de bexiga e intestino e pode causar outras doenças, como hipertensão e doenças reumáticas. “A gente sempre associa o hábito de fumar ao câncer, mas não é só o câncer, são quase 50 doenças que ele pode causar, direta ou indiretamente". Scaff lembrou que os males podem atingir a pessoa que fuma e a que está ao lado, o fumante passivo.
O epidemiologista conta que enquanto no fim da década de 80, uma pesquisa apontou que cerca de 35% da população adulta eram fumantes, esse número hoje gira em torno de 11%. Para ele, essa redução também se deve à legislação, que impede que as pessoas fumem em qualquer lugar, e às limitações de propaganda. “A entrada em vigor da Lei Antifumo vai limitar o lugar onde a pessoa pode fumar, isso já não permite que ela fume a todo momento. Só para lembrar, um tempo atrás, você podia fumar em avião, no ambiente de trabalho, dentro do cinema, em qualquer lugar podia puxar o cigarro”.
O especialista alerta que as pessoas precisam entender que o hábito de fumar é um vício, uma doença que precisa de tratamento. Ele ressalta que a rede pública disponibiliza em todo o Brasil medicamentos e insumos necessários para quem quer parar de fumar. Para reforçar a importância da Lei Antifumo, a Fundação do Câncer, em parceria com a Aliança de Controle do Tabagismo, lança na semana que vem campanha informativa nas redes sociais. A campanha visa a conscientizar a população sobre o tema e repassar informações sobre a lei.
Para especialistas, a medida é um avanço no combate ao hábito de fumar. Pouco mais de 11% da população brasileira é fumante. No Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado nesta quinta-feira (27/11), a informação vem reforçar as medidas de prevenção da doença.
A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, onde era permitida publicidade em displays. Fica permitida a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os males provocados pelo fumo. Além disso, os fabricantes terão que aumentar os espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais.
Será permitido fumar em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, em áreas abertas de estádios de futebol, em vias públicas e em tabacarias, que devem ser voltadas especificamente para esse fim. Entre as exceções também estão cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar, caso isso faça parte do ritual.
Correio Braziliense
Nas Américas, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 16 países já estabeleceram ambientes livres de fumo em todos os locais públicos fechados e de trabalho: a Argentina, Barbados, o Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, o Equador, a Guatemala, Honduras, a Jamaica, o Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, o Uruguai e a Venezuela. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, o mais comum de todos os tumores malignos, estão relacionados ao tabagismo. A instituição estima que em 2012 foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, considerada “altamente letal”.
Segundo o epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, o hábito de fumar está ligado não só a cânceres no aparelho respiratório, mas também a outros como de bexiga e intestino e pode causar outras doenças, como hipertensão e doenças reumáticas. “A gente sempre associa o hábito de fumar ao câncer, mas não é só o câncer, são quase 50 doenças que ele pode causar, direta ou indiretamente". Scaff lembrou que os males podem atingir a pessoa que fuma e a que está ao lado, o fumante passivo.
O epidemiologista conta que enquanto no fim da década de 80, uma pesquisa apontou que cerca de 35% da população adulta eram fumantes, esse número hoje gira em torno de 11%. Para ele, essa redução também se deve à legislação, que impede que as pessoas fumem em qualquer lugar, e às limitações de propaganda. “A entrada em vigor da Lei Antifumo vai limitar o lugar onde a pessoa pode fumar, isso já não permite que ela fume a todo momento. Só para lembrar, um tempo atrás, você podia fumar em avião, no ambiente de trabalho, dentro do cinema, em qualquer lugar podia puxar o cigarro”.
O especialista alerta que as pessoas precisam entender que o hábito de fumar é um vício, uma doença que precisa de tratamento. Ele ressalta que a rede pública disponibiliza em todo o Brasil medicamentos e insumos necessários para quem quer parar de fumar. Para reforçar a importância da Lei Antifumo, a Fundação do Câncer, em parceria com a Aliança de Controle do Tabagismo, lança na semana que vem campanha informativa nas redes sociais. A campanha visa a conscientizar a população sobre o tema e repassar informações sobre a lei.
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(12) comentários
Autor: paulo salles
Vamos fazer isso também com a bebida, tão prejudicial quanto.
Autor: adelaide frança
AMEI, AMEI, o comentário do Rogerio Barbosa, É ISSO AÍ!
Autor: André Luiz Silva
O Estado não está se metendo Flavio Silva, o que o Estado está fazendo é protegendo os não fumantes dos fumantes que insistem em transformar a todos em fumantes passivos.
Autor: antonio jerico
o problema dessa questão é a definição de local aberto, pq tem lugares que são abertos e proibem os fumantes de fumar, ou seja, pq não fizeram uma lei em que seria proibido fumar onde há "aglomeração de pessoas não fumantes". Tem lugares que todo mundo é fumante e fica limitado por uma lei excludente |
Autor: Geovane Oliveira
Quem é contra aí? você? para
Autor: Flavio Silva
Isso é um vilipêndio à liberdade individual. O Estado não tem que se intrometer no consumo de substâncias lícitas.
Autor: marilza marques
fumar na janela do apto pode? meu vizinho tem esse péssimo hábito, o pior é que as cinzas caem no meu sofá e a fumaça entra no meu apto. afff, nada de bom senso!!!
Autor: Rogerio Barbosa
Isto é uma verdadeira intromissão do estado na vontade pessoal, começa com cigarro, depois vão limitar açucar, sal, frituras, proibir venda de quaisquer produto que em excesso prejudiquem a saúde. Deem ensino e educação, mas deixem que cada um escolha seu caminho.
Autor: Luiz Pauli
DISCRIMINAÇÃO, essa lei tem ser revista, pois quem está por trás disso, é a ACT-Aliança Controle Tabagismo, financiada pelo Bloomberg e, nosso deputados, entraram direitinho. Essa ACT, atua por vaidades, para prestigio pessoal. Estamos pagando caro, pois a violência
Autor: Ana Paula Reis
Fumantes não respeitam quem não fuma. Notícia boa.
Autor: adelaide frança
É verdade, hoje em dia estão bem restrito os ambientes, porém o consumo de MARAFU pelas ruas, esquinas, rodas de galera é bem comum, é bem livre, é bem à vontade....
Autor: GILMAR PEREIRA
tudo bem que diminurão os fumantes mas drogados , alcoolatras pelas ruas tem demais ond
Autor: paulo salles
Vamos fazer isso também com a bebida, tão prejudicial quanto.
Autor: adelaide frança
AMEI, AMEI, o comentário do Rogerio Barbosa, É ISSO AÍ!
Autor: André Luiz Silva
O Estado não está se metendo Flavio Silva, o que o Estado está fazendo é protegendo os não fumantes dos fumantes que insistem em transformar a todos em fumantes passivos.
Autor: antonio jerico
o problema dessa questão é a definição de local aberto, pq tem lugares que são abertos e proibem os fumantes de fumar, ou seja, pq não fizeram uma lei em que seria proibido fumar onde há "aglomeração de pessoas não fumantes". Tem lugares que todo mundo é fumante e fica limitado por uma lei excludente |
Autor: Geovane Oliveira
Quem é contra aí? você? para
Autor: Flavio Silva
Isso é um vilipêndio à liberdade individual. O Estado não tem que se intrometer no consumo de substâncias lícitas.
Autor: marilza marques
fumar na janela do apto pode? meu vizinho tem esse péssimo hábito, o pior é que as cinzas caem no meu sofá e a fumaça entra no meu apto. afff, nada de bom senso!!!
Autor: Rogerio Barbosa
Isto é uma verdadeira intromissão do estado na vontade pessoal, começa com cigarro, depois vão limitar açucar, sal, frituras, proibir venda de quaisquer produto que em excesso prejudiquem a saúde. Deem ensino e educação, mas deixem que cada um escolha seu caminho.
Autor: Luiz Pauli
DISCRIMINAÇÃO, essa lei tem ser revista, pois quem está por trás disso, é a ACT-Aliança Controle Tabagismo, financiada pelo Bloomberg e, nosso deputados, entraram direitinho. Essa ACT, atua por vaidades, para prestigio pessoal. Estamos pagando caro, pois a violência
Autor: Ana Paula Reis
Fumantes não respeitam quem não fuma. Notícia boa.
Autor: adelaide frança
É verdade, hoje em dia estão bem restrito os ambientes, porém o consumo de MARAFU pelas ruas, esquinas, rodas de galera é bem comum, é bem livre, é bem à vontade....
Autor: GILMAR PEREIRA
tudo bem que diminurão os fumantes mas drogados , alcoolatras pelas ruas tem demais ond
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