Um chute pela linha de fundo, bola fora, tempo perdido.
É assim que se pode definir a tentativa dos advogados do ex-governador
José Roberto Arruda e do seu vice Paulo Octávio, que viram fracassar uma
manobra para afastar os promotores encarregados de investigar o
Mensalão do DEM...
O recurso apresentado pelos advogados dos acusados foi negado pelo juiz
da 7ª Vara Criminal de Brasília. Cabe recurso da decisão. O Ministério
Público pede que os denunciados devolvam mais de 700 milhões aos cofres
públicos. Foto: Reprodução.
Os advogados alegaram que, durante um depoimento prestado em dezembro
de 2009, Durval Barbosa – delator do escândalo de pagamento de propina –
acusou promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas
(NCOC) de terem recebido propina. A denúncia sobre esses supostos
pagamentos teria sido revelada a Durval Barbosa pela promotora Débora
Guerner. Ela está afastada do cargo, mas continua recebendo salários.
Na decisão, o juiz da 7ª Vara Criminal afirmou que o pedido dos
advogados deveria indicar claramente o nome do promotor ou promotores
suspeitos na avaliação da defesa. Segundo o Tribunal de Justiça do DF
(TJDF), o magistrado concedeu prazo, mas os advogados não indicaram
nenhum nome. “Sem imputações precisas, não há resposta possível”,
informou o juiz na decisão.
Em abril, o MP denunciou 19 envolvidos no mensalão do DEM. Nas
denúncias, desmembradas em 17 ações, o MP pediu o ressarcimento de R$
739,5 milhões aos cofres públicos.
Em junho de 2013, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça
decidiu desmembrar e enviar para o Tribunal de Justiça do DF o processo
contra o ex-governador José Roberto Arruda e outras 35 pessoas. A ação
do Ministério Público é o primeiro passo para dar sequência ao processo.
Informações Notibras.
Fonte: Portal Guardian Notícias / Redação - 26/05/2014 - - 11:46:21 BLOG do SOMBRA
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