segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cônego D. Rangoni e Anchieta são liberadas após protesto no litoral





Ainda há congestionamento nas duas rodovias.


Manifestação reuniu cerca de 5 mil funcionários nesta segunda (26).

Do G1 Santos
Manifestantes fecharam a rodovia Cônego Domênico Rangoni, SP (Foto: Thais Rozo/TV Tribuna)Grupo se reuniu antes de fechar a Cônego
 
As rodovias Cônego Domênico Rangoni e Achieta, que foram bloqueadas devido a uma manifestação que reuniu cerca de 5 mil funcionários, entre eles, terceirizados da Petrobras, na manhã desta segunda-feira (26), foram liberadas por volta das 12h.

Mesmo com a liberação das rodovias, a Cônego tem congestionamento, no sentido São Paulo, do km 268 ao km 257 e, em direção ao Guarujá, do km 270 ao km 268. Já na Anchieta, o tráfego também segue congestionado do km 65 ao km 55, no sentido São Paulo, reflexo da manifestação. As demais rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) seguem sem pontos de lentidão.

Manifestação
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), o consórcio Tomé Technip recusou uma proposta patronal de 10% de correção salarial, vale-refeição de R$ 20 por dia, participação nos lucros ou resultados (PLR) de 1,3 salário e pagamento dos dias parados.


Segundo o sindicato, os trabalhadores reivindicam aumento real de 10% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos 12 meses anteriores à data-base de maio, correspondente a 5,62%. O Sintracomos espera novas negociações e acordos após a paralisação.

A diretoria do sindicato esclareceu que não tem nenhuma responsabilidade sobre a paralisação da rodovia. A diretoria, a militância e os equipamentos do sindicato estão no local da assembleia e não foram para a estrada. O diretor também disse que o sindicato não promoveu nem incentivou a paralisação da rodovia. Mesmo assim, ajudou a polícia a convencer os manifestantes a se retirarem do local.

A greve continua porque a empreiteira não aceita pagar os dias paralisados. Os trabalhadores aceitaram a contraproposta da empresa anterior ao julgamento no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP). Nesta terça-feira (27), haverá nova assembleia.


O G1 entrou em contato com a Tomé Technip e a Petrobras, mas as empresas não deram retorno até a publicação desta reportagem.

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