Em Porto Alegre
15.abr.2014
- O menino Bernardo Uglione Boldrini, 11, foi encontrado morto em um
matagal na cidade de Frederico Westphalen (a 447 km de Porto Alegre). O
pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, a enfermeira
Graciele Ugulini, e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia
Wirganovicz, são suspeitos e foram presos preventivamente. O corpo foi
encontrado na segunda-feira (14), enterrado em um matagal.
O pai do garoto chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento Leia mais Reprodução
O pai do garoto chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento Leia mais Reprodução
Em seu parecer, a promotora de Justiça Dinamárcia Maciel de Oliveira sustentou que a ordem de prisão temporária, ao contrário do que alega a defesa de Leandro Boldrini, não foi expedida por meras suposições, desconfianças ou com base apenas nas palavras de Edelvânia. "Longe disso, vários outros indícios apontam a perfeita ciência do pai acerca da morte do filho antes mesmo de o corpo de Bernardo ser encontrado e quando todos procuravam o menino ainda, o que o coloca dentro do rol de suspeitos", afirmou.
Em depoimento dado à polícia na quarta-feira, Graciele alegou que a morte de Bernardo foi "acidental" porque teria sido provocada pela ingestão excessiva de medicamentos que ela deu ao garoto para acalmá-lo. Um laudo já emitido pela perícia indicou a presença de substâncias do sedativo midazolam no corpo do menino. A enfermeira isentou o marido Leandro de culpa no episódio, o que levou o advogado dele a pedir a revogação da prisão poucas horas depois.
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O que diz a polícia -
O que dizem os acusados
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