01/05/2014 06h34
Policial foi atingido na perna, na favela Nova Brasília.
Escolas municipais reabriram na quarta-feira, mas frequência foi baixa.
O tiroteio que assustou moradores do Conjunto de Favelas do Alemão, na
Zona Norte do Rio, na noite desta quarta-feira (30), terminou com um
policial do Bope baleado, como mostrou o Bom Dia Rio desta quinta-feira
(1). O soldado levou um tiro na perna enquanto patrulhava a favela Nova
Brasília. Também na comunidade, houve troca de tiros entre policiais e
bandidos.
O policiamento continuava reforçado no Alemão e também no Morro do Chapadão, onde ônibus foram incendiados na segunda-feira (28). Nesta quarta, as escolas municipais reabriram após os protestos, mas a frequência de alunos foi baixa. Outras unidades ficaram fechadas.
Quatro ônibus foram queimados na estrada do Itararé, em Bonsucesso, um dos acessos ao Alemão, na noite desegunda-feira (28). Durante o confronto, criminosos invadiram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no local e depredaram a unidade. Três pessoas foram detidas, acusadas de estarem com pedras na mão ao tentarem depredar a UPP. Elas foram levadas para a 45ª DP, no Conjunto de Favelas Alemão.
saiba mais
Idosa morta no domingo
Uma idosa foi baleada e morreu após tiroteio entre policiais e criminosos na favela Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, Subúrbio do Rio, na noite de domingo (27). Dalva Arlinda Beserra de Assis, de 72 anos, foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde morreu. Segundo a coordenadoria das UPPs, cerca de 50 moradores da comunidade interditaram a Estrada do Itararé, nos dois sentidos, em protesto por volta das 20h30. O policiamento foi reforçado no entorno do Alemão.
A sede da UPP Nova Brasília foi atingida por tiros, após a morte da idosa. Também houve registro de tumulto no protesto, com policiais atirando balas de borracha contra os manifestantes.
O tiroteio aconteceu após a prisão de Ramires Roberto da Silva, de 20 anos, que era foragido da Justiça e um dos suspeitos de participação no assassinato da policial militar Alda Rafael Castilho, que era lotada na UPP Parque Proletário, e do subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, tenente Leidson Acácio. Ele foi preso na própria comunidade. O Disque-Denúncia oferecia R$ 3 mil como recompensa por informações que levassem a polícia até ele.
O policiamento continuava reforçado no Alemão e também no Morro do Chapadão, onde ônibus foram incendiados na segunda-feira (28). Nesta quarta, as escolas municipais reabriram após os protestos, mas a frequência de alunos foi baixa. Outras unidades ficaram fechadas.
UPA foi depredada
Ônibus queimados e UPA depredadaQuatro ônibus foram queimados na estrada do Itararé, em Bonsucesso, um dos acessos ao Alemão, na noite desegunda-feira (28). Durante o confronto, criminosos invadiram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no local e depredaram a unidade. Três pessoas foram detidas, acusadas de estarem com pedras na mão ao tentarem depredar a UPP. Elas foram levadas para a 45ª DP, no Conjunto de Favelas Alemão.
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Uma idosa foi baleada e morreu após tiroteio entre policiais e criminosos na favela Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, Subúrbio do Rio, na noite de domingo (27). Dalva Arlinda Beserra de Assis, de 72 anos, foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde morreu. Segundo a coordenadoria das UPPs, cerca de 50 moradores da comunidade interditaram a Estrada do Itararé, nos dois sentidos, em protesto por volta das 20h30. O policiamento foi reforçado no entorno do Alemão.
A sede da UPP Nova Brasília foi atingida por tiros, após a morte da idosa. Também houve registro de tumulto no protesto, com policiais atirando balas de borracha contra os manifestantes.
O tiroteio aconteceu após a prisão de Ramires Roberto da Silva, de 20 anos, que era foragido da Justiça e um dos suspeitos de participação no assassinato da policial militar Alda Rafael Castilho, que era lotada na UPP Parque Proletário, e do subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, tenente Leidson Acácio. Ele foi preso na própria comunidade. O Disque-Denúncia oferecia R$ 3 mil como recompensa por informações que levassem a polícia até ele.
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