Perda de hegemonia nos
fundos de pensão e devassa em fortunas e negócios de aliados quebram petistas
O Presidentro Lula da Silva vai convocar uma
reunião de seu “gabinete de crise” (os amigos e sócios que o cercam no Instituto Lula) para avaliar que medidas
milagrosas podem ser tomadas, urgentemente, para conter a avalanche de ações psicológicas contra o governo Dilma
Rousseff.
O
inferno despenca sobre o PT. O
processo de desmoronamento político parece irreversível. O volume tsunâmico dos
ataques tende a aumentar quando a campanha reeleitoral começar oficialmente.
80.050.865 não votaram na Dilma, na eleição passada, entre votos nulos, brancos, abstenções e a votação no tucano José Serra.
A apavorada cúpula petista avalia, reservadamente e muito a
contragosto, que nunca Dilma esteve com
sua reeleição tão ameaçada como agora. A previsão é de que tudo pode ficar
pior na véspera do que promete ser uma desastrosa “Copa do Jegue” – marcada
por desorganização e protestos que podem descambar para a baderna e violência,
com negativa repercussão internacional.
Tecnicamente,
com a carestia, os juros altos, o pibinho e o
crescente endividamento das pessoas e do setor público, o governo petista acabou.
A lista de problemas parece não ter fim – e muito menos solução no curto
prazo. O pavor petralha é real. Familiares e
aliados próximos de Lula têm seu patrimônio investigado por um refinado esquema de espionagem transnacional.
Já
foram detectadas operações atípicas de transferência de controle acionário de
empresas. A jogada pode se transformar em processos na Corte de Nova York, em
cuja bolsa de valores as companhias negociam ações.
Ao mesmo
tempo, a banda sindical petista começa a
sofrer derrotas em áreas financeiramente estratégicas, como nas eleições para os conselhos dos mais importantes
fundos de pensão, como a Previ (Banco
do Brasil) e Funcef
(Caixa). O tempo também fecha para eles na Petros (Petrobras) que é
alvo de ações judiciais por suspeitas de má gestão.
A
Operação Lava Jato, que apura lavagens
ilegais de mais de R$ 10 bilhões, parece ter descoberto esquemas que fazem
o velho Mensalão parecer roubo de galinha do vizinho. Petralhas são
suspeitos de ligação direta com facções criminosas, para lavagem de dinheiro público desviado,
que acaba financiando o tráfico de
drogas e o comércio de armas.
Os mensaleiros são fonte
permanente de desgaste. Os reeducandos na Ação Penal 470 continuam
reunidos na Penitenciária da Papuda para formar o novo PT (Partido dos Trancafiados).
Pelo
menos até que o novo arranjo político no Supremo Tribunal Federal, após a
aposentadoria de Joaquim Barbosa, mande soltá-los, agravando ainda mais a crise imagética sofrida pelo partido que
desmoralizou a honradez.
Os escândalos na Petrobras, que pareciam em fase de banho
Maria, voltam ao fogo alto do inferno com
a desesperada entrevista de Paulo Roberto Costa à Folha
de São Paulo.
O ex-diretor de abastecimento da estatal, réu na
Operação Lava Jato, avacalhou com o
corpo técnico da empresa e desenhou
a imagem de incompetência de Dilma Rousseff, como ex-presidente do Conselho
de Administração da estatal de economia mista. Paulo Costa e seus parceiros
Alberto Youssef (o doleiro) e André Vargas (o deputado) são fontes de problemas inimagináveis para o PT.
Quando o cenário parece ruim consegue ficar
ainda pior. Em São Paulo, o PT foi obrigado a encenar a detonação do
deputado estadual Luiz Moura. O parlamentar foi
suspenso do partido por 60 dias e ficará sem legenda para a eleição.
Moura pode até ser expulso pela Comissão de Ética petista se for confirmada a
informação policial de que ele teria participado de um encontro com integrantes
da facção criminosa PCC para discutir ataques a ônibus na Zona Leste de São
Paulo, no último mês de março. O
engraçado foi os dirigentes petistas alegarem que não sabiam do passado de
Moura: ex-presidiário na década de 90, por assaltos a supermercados no
Paraná e Santa Catarina.
Além dos
problemas gerados por investigações, o desespero petista produz a autodestruição do governo.
Todos os partidos de oposição – e muitos parlamentares da situação – exigem que seja suspenso o soviético Decreto 8243/2014. O excremento legal consolida o aparelhamento da
máquina estatal e torna dispensável a ação parlamentar.
Ninguém em sã
consciência democrática engole a tal Política Nacional de Participação Social
(PNPS), bolada pelos radicalóides petistas que sonham com a aceleração de um
processo revolucionário socialista-comunista, instituindo a “democracia direta” pela via das
consultas populares manipuladas por eles.
Dilma Rousseff já era. Não só por culpa dela. Mas porque deixou o PTitanic
ser pilotado por Lula e sua turma. Outras
broncas pesadas vão estourar em breve contra a petralhada. Na defensiva
contra escândalos, e na tradicional ofensiva contra seus “inimigos”, o PT tende a
cometer novos erros capitais.
A
tendência é ser traído por aliados. O chamado grande capital – que até lucrou muito na era Lula-Dilma -
não quer a
continuidade do poder petista no Brasil. Motivo simples: não há segurança para negócios bilionários. A
incompetência política e gerencial, junto com a corrupção descontrolada,
desgastarem irremediavelmente o partido que tem cara de seita fanática.
A derrocada petralha vai se consolidar nas
inseguras urnas eletrônicas com a onda de pessimismo que afeta a maioria dos
brasileiros de todas as classes sociais. Diferentes pesquisas indicam o mesmo
resultado: mais de 70% do eleitorado
quer, claramente, mudança de governo.
A substituição do PT já está programada no imaginário do
cidadão-eleitor-contribuinte – vítima da carestia, dos impostos
absurdos, dos juros escorchantes, da dificuldade em quitar o crédito que tomou
sem ter condições e pelo cansaço com tudo feito na base da corrupção –
patrocinadora de outros males, como a violência mafiosa fora de controle.
O petismo se locupletou com a governança do crime
organizado no Brasil Capimunista. Agora, provará do próprio
veneno e sentirá os efeitos danosos da autofagia que costuma desintegrar as
máfias compostas por amadores. Quando efetivamente perderem o poder,
muitos dos dirigentes terão de acertar contas com a Justiça, por causa de seu
mágico enriquecimento – incompatível com os ganhos legais possíveis na carreira
de político profissional. Muitos correm
o risco de migrar do parlamento para o parlatório das penitenciárias.
O
processo de limpeza pode demorar um
pouco, porque o Brasil é o País da Impunidade e da Injustiça. Mas o desfecho contra a petralhada é inevitável. Ainda não dá para ter certeza
absoluta se, no processo de queda, os marginais da política responderão com
violência ou se a covardia falará mais alto. O certo é que o tempo do PT se esgotou historicamente.
Fonte: Blog Alerta Total – Por: Jorge Serrão
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