Do Radar OnLine
Uma briga sem precedentes que ocorreu ontem na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi parar na polícia – e é um bom retrato
do nível atual da política brasileira.
Em uma reunião ontem à tarde entre os líderes partidários, a deputada e ex-radialista Cidinha Campos (PDT) propôs a alteração do Código de Ética da Alerj para que parlamentares não pudessem votar em casos de crimes respondidos por eles próprios.
O deputado Domingos Brazão (PMDB), enfurecido, agrediu Cidinha verbalmente. Chamou-a de “puta” e “vagabunda”. Alegou que fez isso depois de Cidinha ter atacado deputados e a honra da sua família.
A deputada alega que começou a falar de processos antigos
respondidos pelo deputado, quando ouviu de volta a frase que considerou mais
grave:
- Nunca matei puta, mas você eu gostaria.
Cidinha foi à Delegacia da Mulher e registrou queixa contra
Brazão.
É de estranhar que isso não tenha acontecido há mais tempo.
Cidinha é corajosa, mas às vezes extrapola com seus desafios o equilíbrio
emocional de seus opositores.
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