quinta-feira, 5 de junho de 2014

Domingos Brazão faz juras de amor a Cidinha Campos: “Nunca matei p***, mas você eu gostaria.”



Do Radar OnLine

Uma briga sem precedentes que ocorreu ontem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi parar na polícia – e é um bom retrato do nível atual da política brasileira.


Em uma reunião ontem à tarde entre os líderes partidários, a deputada e ex-radialista Cidinha Campos (PDT) propôs a alteração do Código de Ética da Alerj para que parlamentares não pudessem votar em casos de crimes respondidos por eles próprios.

O deputado Domingos Brazão (PMDB), enfurecido, agrediu Cidinha verbalmente. Chamou-a de “puta” e “vagabunda”. Alegou que fez isso depois de Cidinha ter atacado deputados e a honra da sua família.

A deputada alega que começou a falar de processos antigos respondidos pelo deputado, quando ouviu de volta a frase que considerou mais grave:

- Nunca matei puta, mas você eu gostaria.

Cidinha foi à Delegacia da Mulher e registrou queixa contra Brazão.

É de estranhar que isso não tenha acontecido há mais tempo. Cidinha é corajosa, mas às vezes extrapola com seus desafios o equilíbrio emocional de seus opositores.


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