quarta-feira, 16 de julho de 2014

Eduardo Campos diz que confiança do mercado no país foi 'quebrada'





Candidato do PSB afirmou que não se incentiva investidores com palavras.
Ex-governador se reuniu nesta quarta, em São Paulo, com empresários.

Amanda Previdelli Do G1 SP

Eduardo Campos se reuniu com empresários e grandes clientes do banco Itaú BBA (Foto: Amanda Previdelli / G1)Eduardo Campos se reuniu com grandes clientes  do banco Itaú BBA
 
Após se reunir com uma plateia de empresários em São Paulo, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, voltou a criticar a política econômica do governo Dilma Rousseff e afirmou que a "confiança" do mercado com a atual gestão foi "quebrada". Segundo o presidenciável, é preciso "atitudes coerentes" para incentivar os investidores.

Na manhã desta quarta, o candidato do PSB participou de encontro com cerca de 200 empresários e diretores financeiros de grandes clientes do banco Itaú BBA, empresa que atende investidores institucionais e companhias com o mais alto faturamento do grupo Itaú Unibanco. A reunião com os investidores foi fechada.

"A confiança [dos agentes econômicos] foi quebrada. [...] Você não incentiva empresários, nem do Brasil nem de fora, a investir com palavras. Tem que ter atitudes coerentes com a palavra", disse Campos a jornalistas, na capital paulista.

A confiança [dos agentes econômicos] foi quebrada. [...] "Você não incentiva empresários, nem do Brasil nem de fora, a investir com palavras. Tem que ter atitudes coerentes com a palavra"
 
Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência
De acordo com o presidenciável, o governo precisa criar um "ambiente seguro" para que os investidores possa empreender. Somente com uma governança macroeconômica responsável, ressaltou o presidenciável, os agentes econômicos voltarão a ter confiança no país. Na entrevista, ele também voltou a dizer que, se eleito, irá priorizar um Banco Central independente.
 
 
Reforma tributária
Ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos prometeu nesta quarta que, se for eleito em outubro, enviará uma proposta de reforma tributária ao Congresso Nacional "logo nos primeiros dias" de seu eventual mandato.



Sem especificar os pontos prioritários de sua proposta de reforma política, ele se limitou a dizer que o pacote de leis para mudar o sistema político e eleitoral do país contemplará o "acúmulo do debate" que já foi feito na sociedade e no Legislativo sobre o assunto. "Eu creio que nós estaremos enviando a reforma tributária no primeiro semestre de 2015", destacou.

Nenhum comentário: