quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Falso Quilombo do Ministro Gilberto Carvalho VEJA

 

 

Só mais um na longa lista: O Falso Quilombo do Ministro.

O Falso Quilombo do Ministro: Por interferência da Secretaria-Geral da Presidência, o governo ignora ordem de despejo em base naval da Bahia

Falso Quilombo dos Macacos "reivindicado" só em 2011 e reconhecido por decreto.
Reportagem revela como o incentivo e as articulações políticas deste governo, estimula a formação de grupos politicamente engajados como minorias étnicas, cujos direitos se sobrepõem à quaisquer outros.


Introdução e análises iniciais de Edward M. Luz.


Há mais de 4 anos venho alertando o Brasil da perigosa armadilha que engenheiros sociais, valendo-se da necessidade de reconhecimento para grupos diferenciados, e do prestígio da antropologia nacional, vêm estimulando no Brasil o crescimento sem precedentes de grupos políticos que só agora passaram a se declarar minorias étnicas, cujos direitos são superiores a todos os demais. 


Não por acaso esses grupos se levantam contra o Estado Nacional, o Governo, a sociedade brasileira, e contra todos os projetos de desenvolvimento deste país. Nesta semana, reportagem da revista Veja, traz denúncias contundentes sobre apenas mais um caso onde esta estratégia política foi sagazmente utilizada para atacar a uma das mais importantes bases navais brasileiras: a Base Naval de Aratu-BA


Segunda maior base naval do país, responsável por prestar apoio logístico vital aos navios da Marinha brasileira. Você cidadão brasileiro, preocupado com o que está acontecendo com o seu país, leia com calma e reflita sobre esta grave situação e onda etnicizante que ameaça virtualmente todo e qualquer iniciativa desenvolvimentista do país. Eis a reportagem:


O Falso Quilombo do Ministro: Por interferência da Secretaria-Geral da Presidência, o governo ignora ordem de despejo em base naval da Bahia!!


O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, exerce, no governo, o papel de interlocutor com os movimentos sociais. 

É um cargo destinado a manter de prontidão grupos de agitadores profissionais que fingem defender causas, mas se mobilizam mesmo é por dinheiro. Carvalho cumpre essa função com muita eficiência e se desdobra para manter a fidelidade das legiões. Para isso, vale até compactuar com a tentativa de enganar a Justiça Federal, como tem ocorrido nos últimos quatro anos com uma ordem de reintegração de posse na Base Naval de Aratu, na região metropolitana de Salvador, na Bahia.

O governo faz de tudo para protelar a decisão judicial de retirada de 46 famílias instaladas na base da Marinha. Por duas vezes, os assessores do ministro convenceram o juiz Evandro Reimão dos Reis a adiar o cumprimento da decisão, sob a alegação de que estavam negociando a transferência dos invasores para outro lugar. Nos bastidores, porém, eles se autodeclararam quilombolas, descendentes de escravos com ligação histórica com aquele pedaço de terra

 Ocorre que boa parte dos invasores é tão quilombola quanto Clint Eastwood é apache. Muitos nasceram no interior da Bahia e em outros estados. Nesse grupo se encontra até a centenária Luiza da Conceição, apresentada como a memória viva do suposto quilombo. Um dos documentos enviados ao Incra para o reconhecimento do quilombo é forjado. Datado de 1988, o papel traz um endereço com CEP que passou a existir apenas em 1992 e um número de telefone com oito dígitos, mudança que só veio a ocorrer oito anos depois.

Mesmo assim, os invasores foram considerados quilombolas por decreto e passaram a reivindicar metade da área da base, incluindo a barragem que fornece água aos militares. “As negociações a favor dos ‘quilombolas’ começaram a ser feitas por assessores da Secretaria-Geral da Presidência, que falavam em nome do próprio Gilberto Carvalho”, diz o vice-almirante Antônio Fernando Monteiro Dias, que comandou o 2º Distrito Naval da Marinha em Salvador até dois meses atrás, quando passou à reserva em protesto contra os rumos do caso.

Em março, o juiz Reimão dos Reis determinou novamente a reintegração de posse e incluiu, em sua decisão, um desabafo: “A União, com visível desinteresse, tem procrastinado o cumprimento da ordem judicial”. No entendimento do juiz, o fato de os posseiros terem sido transformados em quilombolas não muda em nada o processo inicial de reintegração de posse. 


Na semana passada, os emissários de Gilberto Carvalho ofereceram, apesar do parecer contrário da Marinha, uma área de 104 hectares para a demarcação do quilombo. Os posseiros, que em sua maioria sobrevivem de programas assistenciais, insistem em ficar com 301 hectares. Incentivados que foram pelo próprio governo, não se pode culpá-los.

Reportagem de Leonardo Coutinho, Edição 2373, Ano 47 Nro 29 da Revista Veja.

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