quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nesta quinta-feira, a interdição do Eixo Monumental, por volta de 18h30, promete deixar a situação crítica


Atraso em evento do Brics complica trânsito no horário de pico em Brasília 


Publicação: 16/07/2014 19:42 CORREIO BRAZILIENSE




A 6ª Cúpula do Brics, no Palácio Itamaraty, reuniu chefes de Estado de 16 países: Dilma Rousseff, do Brasil; Narendra Modi, da Índia; Vladimir Putin, da Rússia; Jose Mujica, do Uruguai; Ollanta Humala, do Peru; Donald Rabindranauth Ramotar, da Guiana; Juan Manuel Santos, da Colômbia; Xii Jinping, da China; Michelle Bachelet, do Chile; Jacob Zuma, da África do Sul; Cristina Kirchner, da Argentina; Evo Morales, da Bolívia; Horácio Cartes, do Paraguai; Dési Boutersi, do Suriname; e Nicolás Maduro, da Venezuela.


Cristina Kirchner, Vladmir Putin e outros chefes de Estado pararam o trânsito em Brasília, nesta quarta-feira (16/7). Dezesseis líderes estão reunidos na capital para encontro dos presidentes do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com os presidentes da América do Sul, no Itamaraty. 



O trânsito na Esplanada ficaria interditado até a saída dos líderes - o que só ocorreu por volta de 17h, bem no horário de pico. Um coquetel, previsto para as 18h, foi cancelado. E a situação promete ficar ainda mais complicada nesta quinta-feira (17/7).

 

Nesta quinta, ocorre a Reunião de Cúpula Brasil-China-Quarteto da Celac-Países da América do Sul-México, que vai reunir os chefes de Estado e Governo de Antígua Barbuda, da Argentina, Bolívia, de Cuba, do Chile, da Colômbia, de Costa Rica, do Equador, da Guiana, do México, Paraguai, Peru, de Suriname, do Uruguai e da Venezuela.

Um evento cultural em comemoração aos 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China levará à interdição, no horário de pico, da faixa da esquerda e da direita do Eixo Monumental entre o Estádio Nacional Mané Garrincha - onde os convidados estacionarão seus veículos - e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, local do evento. O secretário de Segurança do DF, coronel Paulo Roberto de Oliveira, disse que será “um dia crítico na questão da mobilidade” e pediu para a população evitar as faixas dos cantos, usando apenas as quatro faixas centrais da via.

Esplanada
Com tantos chefes de Estado, a população enfrenta incômodos no trânsito. Alguns deles, momentâneos, apenas para a passagem dos veículos de escolta e do comboio com as autoridades. 


Outros maiores, como o bloqueio para a entrada de veículos do trecho do Eixo Monumental entre a Catedral e o Ministério da Saúde desde as 10h30 até a saída dos chefes de Estado do Itamaraty, à tarde, depois do almoço - a programação desta quarta atrasou bastante: a refeição que estava prevista para as 13h30, só foi servida às 15h30.

Quem trabalha nos ministérios pôde sair usando a via, mas só retornar pelas vias paralelas alternativas. O trecho entre o Ministério da Saúde e o Palácio do Planalto esteve bloqueado para entradas e saídas de veículos.

Segurança
Depois da mobilização durante a Copa do Mundo, cerca de 8,5 mil agentes - 4.459 das forças de segurança pública do Distrito Federal e aproximadamente 4 mil das Forças Armadas - trabalham durante esta semana para garantir a segurança dos 19 chefes de Estado que chegarão em Brasília e suas delegações. 


Segundo o secretário de Segurança do Distro Federal, coronel Paulo Roberto de Oliveira, a última vez que houve mobilização para receber tantos chefes de Estado na cidade foi em 2005. 

Na ocasião, foi realizada a Cúpula América do Sul e Países Árabes, com nove presidentes sul-americanos e cinco chefes de Estado e de Governo árabes.

(Com informações de Rosana Hessel e Agência Brasil)

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