quarta-feira, 26 de março de 2014

A proposta de inchar o estado, a ponto de que ele tenha o poder de esmagar seus habitantes, é 100% esquerdista.

Por uma revisão do estatuto ético do esquerdismo

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Qual a diferença da proposta deste blogueiro que vos escreve em comparação com autores de outras propostas da direita? 

A meu ver, é a postura de superação do esquerdismo, enquanto a maioria das demais propostas, a meu ver, são condescendentes demais com este paradigma. (Me coloco, antecipadamente, como alguém em risco de cometer alguma injustiça. Mas se tiver algum autor que proponha o que trarei a seguir, e com tal abrangência, por favor me avisem que faço a retificação)

Reconheço que outros autores da direita já trataram o esquerdismo como uma grande picaretagem. 

Dentre estes posso citar Ann Coulter, Olavo de Carvalho e Ben Shapiro. Kevin D. Williamson, autor de O Livro Politicamente Incorreto do Socialismo, por outro lado, diz que “o socialismo fracassou” em vários países. Eu não digo que o “socialismo fracassou”, mas que obteve sucesso… ao dar poder para burocratas. Logo, Williamson é condescendente demais, de acordo com minha análise.

Mas apenas tratar o esquerdismo como uma picaretagem não é o suficiente. Precisamos ir além: o que defendo é uma revisão do estatuto ético do esquerdismo. 

Por isso, quero dizer que quase todas as formas pelas quais temos tratado o esquerdismo tem sido condescendentes demais, a maioria delas recaindo no erro de “crer na crença” esquerdista.

O que esta mudança de postura significa, em termos práticos? Muitas coisas, como:
  • rejeitar qualquer rotulagem falsa proposta por esquerdistas
 
  • apontar a imoralidade do comportamento esquerdista, e de suas propostas
 
  • criticar fortemente a ingenuidade com que temos tratado as artimanhas esquerdistas
 
  • controlar o frame diante da esquerda, sempre
 
  • demonstrar, em linguagem clara, para o maior número possível de pessoas, o quanto a doutrinação esquerdista em escolas é abjeta
 
  • criticar o comportamento de direitistas que usarem respeito excessivo para tratar a esquerda
 
  • denunciar os apaziguadores por sua mistura de pusilanimidade e cinismo
 
  • entender que enquanto não reduzirmos radicalmente o poder de esquerdistas na sociedade, devemos nos sentir humilhados por não fazê-lo
 
  • sermos focados em ação, para diminuir os danos do esquerdismo, ao invés da contemplação e a filosofia abstrusa
 
E que fique claro: a lista vai bem além disso.

Por exemplo, eu vejo muitas pessoas denunciando a doutrinação escolar em salas de aula. 

Mas é só isso? E a comparação deste tipo de postura com o abuso sexual? Isso é o mínimo que devíamos fazer. 

Deveríamos explicar para a opinião pública o nível de indignidade que tem um professor que se aproveita da vulnerabilidade de seus alunos perante à autoridade para usá-lo como instrumento de propagação do socialismo.

 Tudo isso enquanto ele finge que trabalha? É evidente que a direita tem sido “mole” demais na denunciação a esse tipo de comportamento.

Recentemente, vi várias páginas de direita sendo derrubadas no Facebook. Após isso, os direitistas reclamavam: “Lá vem a censura! Que absurdo!”. 

Mas a coisa fica só por isso mesmo? Fico imaginando o que ocorreria se religiosos derrubassem a página “Richard Dawkins Brasil”. Os efeitos colaterais seriam tão grandes para os religiosos que muitos pediriam desculpas sem precisar fazê-lo. 

Sendo assim, por que a direita não reagiu da mesma maneira incisiva e denunciadora de forma similar à que os neo-ateus usariam se fossem censurados por religiosos? 

Motivo: os neo-ateus entraram em campo para revisar o estatuto ético da religião, mas a direita (em outro âmbito) ainda não aprendeu que precisa fazer algo similar, isto é, revisar o estatuto ético do esquerdismo. 

Assim, a indignidade do comportamento esquerdista não é vista como tão indigna, torpe, desonrosa e intolerável como ela é.


Nestes dois exemplos, está claro que temos um problema sério por não entendermos (ainda) o quão realmente imoral, repreensível e anti ético é o esquerdismo. 

E muito menos entendemos a urgência de reação a isso. É contra essa falta de assertividade e senso de urgência que me posiciono.

Sugiro duas comparações: com o latrocínio e o estupro. Observe sua reação perante esses dois eventos e o seu nível de indignação. 

Sim, eu sei que estou falando de crimes. Entretanto, preste atenção em como você reage a eventos deste tipo na avaliação moral e ética. Pare alguns minutos para refletir…

Já o fez? Pois bem. Agora pense nos seguintes atos:
  • uso de logros e embustes para dar poder a ditadores
 
  • para evitar que as pessoas critiquem a indignidade acima, lute para censurar a imprensa, de forma a ajudar a estes ditadores
 
  • promoção de falsas lutas de classe, nas quais um dos lados sempre será incentivado a praticar crimes (se duvida, veja o que Robin Morgan, feminista, disse: “Eu sinto que o ódio aos homens é um ato honroso e viável politicamente, pelo qual o oprimido tem o direito de nutrir ódio de classe contra a classe que os oprime”)
 
  • para garantir uma legião de zumbis siga aceitando as ideias acima, promoção de doutrinação escolar de crianças e jovens vulneráveis à autoridade
Se eu fosse elencar todas as ações esquerdistas avaliando-as pelo que elas realmente são, com certeza esses bullets ficariam entre 30 a 40 itens. Acima, portanto, estão apenas alguns exemplos. E, só por essa pequena amostragem, podemos ver que, em termos éticos e morais, o esquerdismo está na mesma categoria do latrocínio e do estupro. 

E não podemos deixar de ignorar que foi por causa do esquerdismo que tivemos o uso do estado para genocídio de seus habitantes no século XX. A proposta de inchar o estado, a ponto de que ele tenha o poder de esmagar seus habitantes, é 100% esquerdista.


O que eu quero dizer é que ser esquerdista é moralmente errado. Além de tudo, é anti-civilizacional e contra tudo que conhecemos como racional. Isso não quer dizer que alguém de direita não possa nutrir crenças moralmente erradas, muito pelo contrário. Claro que pode. Mas o que estou sendo claro ao dizer é que o esquerdismo é inerentemente imoral.


Mas eu ainda não terminei: a direita que não for assertiva o suficiente na denunciação dessa imoralidade também deve ser responsabilizada por conivência ou ingenuidade. Neste último caso, podemos até ser ligeiramente tolerantes. 

Mas se a pessoa já está consciente do que realmente representa o esquerdismo, então ela também deve assumir a responsabilidade de denunciar (na medida do possível, naturalmente) o quanto é abjeto o comportamento esquerdista. 

Se você visse uma mulher sendo perseguida por um bandido, não chamaria a polícia? Então, pelo mesmo princípio, devemos denunciar um esquerdista quando ele é conivente com o crime violento para que a opinião pública saiba do que estamos tratando.

Se assumirmos esse mindset, então aos poucos você perceberá o que significa aquilo que defino como revisão do estatuto ético do esquerdismo. 

Ou seja, a forma pela qual encaramos o esquerdismo deve ser radicalmente alterada, com um aumento gradativo de assertividade na denunciação das imoralidades cometidas por eles (ou mesmo do que eles representam), além da noção de que nos devemos nos sentir humilhados se não formos firmes nesse tipo de denunciação.


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