quarta-feira, 26 de março de 2014

Os maconheiros da Universidade Federal de Santa Catarina





Pois é… A direção da Universidade Federal de Santa Catarina admitiu que o consumo de maconha no campus não é novidade. Dado o tumulto promovido por vândalos disfarçados de estudantes, a Reitoria fez o quê? Ora, preferiu atacar a Polícia Federal. Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida.


Por Bianca Bibiano:

  A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) disse ao site de VEJA nesta quarta-feira que o consumo de drogas no campus não é novidade: “Trata-se de uma questão de conhecimento público”, disse a assessoria de imprensa da instituição. 

A declaração foi feita um dia após ação da Polícia Federal (PF) no campus para investigar denúncia de tráfico de drogas que acabou com a prisão de cinco pessoas (sendo quatro estudantes), choque entre policiais e supostos estudantes e a depredação de viaturas da PF e da Polícia Militar. 

Os detidos portavam maconha. Após o confronto, cerca de 200 estudantes invadiram a reitoria pedindo a proibição da entrada da polícia no campus.


A PF comentou o caso nesta quarta-feira. Em entrevista coletiva, o delegado Paulo Cassiano Júnior criticou a posição da reitoria, que na noite da terça-feira condenou a ação dos agentes federais. “A PF não tem compromisso com a falta de pulso da reitoria em gerir os assuntos da universidade. (…) 

Autonomia universitária não deve ser confundida com licença para baderna. Nós não temos compromisso se a reitora com seu comportamento condescendente pretende transformar a universidade em uma república de maconheiros”, declarou, em entrevista transmitida pela TV.


O texto da universidade divulgado na noite da terça-feira, assinado pela reitora Roselane Neckel, dizia o seguinte: “Em todos os contatos com a Polícia Federal sempre foi solicitado que quaisquer ações de repressão violenta ao tráfico de drogas fossem realizadas fora das áreas da universidade.”


Na tarde desta quarta-feira, membros da reitoria, estudantes e funcionários vão se reunir para discutir o caso, além de negociar a desocupação da reitoria. Os estudantes pedem a legalização de festas no campus, a proibição da entrada da PMs no campus e punição aos responsáveis pela ação da terça-feira. 

O episódio ocorre em meio à greve de servidores da universidade, iniciada no dia 17, com a paralisação geral dos técnicos-administrativos das instituições federais de ensino. O encerramento da greve também está na pauta de reunião desta tarde.


Retomo
  Como se nota, a doutora que comanda a UFSC acha que reprimir o tráfico dentro da UFSC é coisa incompatível com as atividades acadêmicas da instituição, donde se conclui haver compatibilidade entre a produção intelectual e o tráfico! Em qualquer país decente do mundo, seria demitida. Por aqui, vai virar heroína — Ooops!


O grande Raymond Aron afirmou que o marxismo era o ópio dos intelectuais. Carlos Graieb, editor-executivo da VEJA.com, submeteu a frase a uma leitura, digamos, à moda Monty Python: “A MACONHA É A MACONHA DOS INTELECTUAIS”.


Nas moscas!

Reinaldo Azevedo

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