Imagine que um belo dia você, se for desavisado quanto aos padrões
dos jogos políticos da esquerda, entre em uma notícia do UOL, Terra ou
Folha a respeito de um assunto que esteja em disputa com os
esquerdistas. Pode ser qualquer coisa: redução da maioridade penal,
discussão sobre o tamanho do estado ou até a condenação dos mensaleiros.
Eis que, de uma hora para outra, você recebe ameaças de morte,
intimidações e diversos truques de violência psicológica. Intimidado,
deixa de postar e fica desanimado quanto a interagir nas redes sociais.
O que aconteceu aqui? Nada mais que um jogo no qual a esquerda se
especializou, que podemos definir como o expertise na prática da
violência psicológica contra seus oponentes. O uso da violência
psicológica de forma sistemática é sustentado por outros dois jogos: Retórica do ódio e Caminhando na Marcha da História.
Antes de entendermos o que é violência psicológica no contexto da
prática esquerdista, imagine as coisas que mais tememos, especialmente
de forma subconsciente:
- medo de receber rejeição social, através da humilhação ou vergonha
- medo de ficar sozinho, como um animal fora da manada (isso reduz, obviamente, a chance de sobrevivência)
- medo de ficar em um grupo minoritário (cada vez mais), em termos políticos
- medo de sofrer qualquer forma de violência ou perda da liberdade
- e, é claro, medo da morte
Esses “medos” são naturais. São inseridos biologicamente em nosso
hardware. Entretanto, muitas vezes eventos que manifestam esses “medos”
são injustificados. No caso do jogo da esquerda, quase sempre estamos
diante de truques para despertar esses receios, e, então fazer nossos
oponentes marcar território.
Para entender como a coisa funciona, imagine-se como um búfalo, que
faz parte de uma manada deles. Imagine-se agora ouvindo, dos líderes da
manada (sim, nessa parábola, os búfalos falam), que você, se não seguir
as regras estipuladas por eles, será isolado do bando, ou ficará entre a
parte dos búfalos que é abandonada para os predadores.
Também poderá
ouvir que será vítima de violência, e poderá morrer (logo). Tudo a
partir das mãos dos líderes da manada.
A mera menção à essas situações
já é desagradável. Assim, a mera “ameaça” (mesmo que o ameaçador não
tenha condições de sacramentar a ameaça, na maioria dos casos) já tem o
seu efeito psicológico.
A vítima que sofre a violência psicológica pode, em muitos casos,
manifestar alguma forma de stress e desistir da interação social. Em
relação a Joaquim Barbosa, o próprio já foi várias vezes vítima desse
tipo de violência por parte dos petistas.
Nos blogs governistas, se viam
frases como “Joaquim, a tua hora vai chegar” ou “Capitão do Mato, você
vai ficar sozinho, ninguém vai estar ao seu lado”.
Quem é de direita e
ainda não leu esquerdistas escrevendo “A direita vai acabar; como é que
ainda restam alguns que pensam com eles?”. Ou, então: “Nós vamos acabar
com a tua raça”. Tudo não passa, é claro, de um jogo.
Como reagir a isso? Primeiro: é importante termos noção que estamos
diante de um truque. Segundo: ridicularize e exponha as ameaças, como um
verdadeiro jogo político em sua plenitude.
Uma vez um esquerdista disse “Luciano, você vai morrer!”, no que eu
respondi: “Sim, você também. Ou você espera ficar para semente?”. Outro
me disse: “Luciano, vou te achar e vou te matar!”. Eu: “Não vai me
achar, e se achar não vai me matar.
Acho que você só consegue matar um
prato de arroz e feijão…”. Aí, é claro, exponha (para a platéia) o alto
grau de ridículo e vileza em que o outro se encontra, demonstrando tudo
como parte de um jogo de intimidação torpe e rasteiro.
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