- 26/03/2014 20h23
- Brasília
Agência Brasil
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, negou mais um pedido de habeas corpus
feito pela defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso
quinta-feira (20) pela Polícia Federal.
Costa é suspeito de ter ligação com uma organização criminosa que lavava dinheiro em seis estados e no Distrito Federal, desarticulada na Operação Lava Jato, que pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.
O desembargador João Pedro Gebran Neto decidiu manter decisão tomada por ele na sexta-feira (21), que rejeitou pedido para soltar Costa. Segundo o magistrado, o ex-diretor da Petrobras deve continuar preso para não obstruir as investigações.
“Até o momento, não se sabe exatamente a dimensão da ocultação das provas, mas é inegável que a perturbação na colheita de provas existiu e merece ser interrompida”, afirmou Gebran Neto.
A defesa de Paulo Roberto Costa diz que ele foi envolvido “injustamente” no caso, e alegou que a apreensão de R$ 1 milhão em sua casa não é indício suficiente para justificar a acusação pelo crime de corrupção.
“Costa é pessoa humilde e estudiosa, que conquistou várias vitórias ao longo de sua vida profissional, sendo a denúncia incompatível com a sua trajetória de vida”, afirmam os advogados.
Na segunda-feira (17), a Polícia Federal cumpriu 24 mandados de prisão e 15 de condução coercitiva, além de 81 mandados de busca e apreensão em 17 cidades.
Cerca de 400 policiais participaram da operação. A organização contava com quatro grupos que tinham à frente doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes e corrupção de agentes públicos.
Costa é suspeito de ter ligação com uma organização criminosa que lavava dinheiro em seis estados e no Distrito Federal, desarticulada na Operação Lava Jato, que pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.
O desembargador João Pedro Gebran Neto decidiu manter decisão tomada por ele na sexta-feira (21), que rejeitou pedido para soltar Costa. Segundo o magistrado, o ex-diretor da Petrobras deve continuar preso para não obstruir as investigações.
“Até o momento, não se sabe exatamente a dimensão da ocultação das provas, mas é inegável que a perturbação na colheita de provas existiu e merece ser interrompida”, afirmou Gebran Neto.
A defesa de Paulo Roberto Costa diz que ele foi envolvido “injustamente” no caso, e alegou que a apreensão de R$ 1 milhão em sua casa não é indício suficiente para justificar a acusação pelo crime de corrupção.
“Costa é pessoa humilde e estudiosa, que conquistou várias vitórias ao longo de sua vida profissional, sendo a denúncia incompatível com a sua trajetória de vida”, afirmam os advogados.
Na segunda-feira (17), a Polícia Federal cumpriu 24 mandados de prisão e 15 de condução coercitiva, além de 81 mandados de busca e apreensão em 17 cidades.
Cerca de 400 policiais participaram da operação. A organização contava com quatro grupos que tinham à frente doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes e corrupção de agentes públicos.
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