Mensalão
Auditoria pretende provar que dinheiro da Visanet foi usado em publicidade
Publicado: 29 de abril de 2014 às 8:38 -Diário do Poder
Peritos de uma empresa de consultoria financeira, Simonaggio Certeza
Técnica, de São Paulo, realizam uma auditoria que pretende demonstrar
que R$ 73,8 milhões que saíram da Visanet – empresa chave no esquema do
mensalão – foram usados em campanhas publicitárias. A informação do
jornal O Tempo, de Belo Horizonte, assegura também que pente fino nos
contratos da DNA Propaganda entre 2003 e 2004 já conseguiu rastrear o
destino de 95% do valor.
A auditoria foi contratada pelos ex-sócios de Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, também condenados no processo do mensalão, e deverá ser concluída em maio. A audotia foi confirmada pelo advogado de Paz, Castelar Guimarães Neto. Segundo ele, a partir do resultado, as defesas irão entrar, nos próximos meses, com o recurso chamado revisão criminal, no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido é aceito, entre outras situações, quando há novas provas.
Para o STF, R$ 73,8 milhões que saíram da Visanet para a DNA arcar com gastos de publicidade, foram na verdade usados para pagar deputados da base do ex-presidente Lula, em troca da aprovação de projetos de interesse do Executivo.
Estevão Ferreira Melo, um dos advogados de Hollerbach, informou que com o material que já tem é possível reverter o julgamento. “Se comprovássemos que 5% do dinheiro do contrato com a Visanet foi para pagar serviços de publicidade já desmontaria a tese de que o dinheiro era distribuído de forma gratuita. Com o trabalho provamos que o valor não foi para deputados”, diz.
Melo informou que fornecedores e empresas de comunicação como jornais, emissoras de televisão e rádio estão sendo procuradas. “Se provamos que o valor foi pago, as empresas têm que provar que executaram o serviço. Se não, podemos entrar com ação contra elas”, disse.
Para Castelar Neto, a expectativa é reverter as condenações por peculato e evasão de divisas. A vitória poderia beneficiar outros réus.
Formada como um consórcio de várias empresas financeiras, a Visanet – bandeira de cartões de débito e de crédito – tinha um fundo de verbas publicitárias. O destino do recurso era decidido por cada um dos bancos associados. O Banco do Brasil, que tinha Henrique Pizzolato como diretor de marketing, escolheu a DNA.
Paz foi condenado a 25 anos por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Já Hollerbach cumpre pena de 29 anos pelos mesmos crimes, e formação de quadrilha e evasão de divisas.
A auditoria foi contratada pelos ex-sócios de Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, também condenados no processo do mensalão, e deverá ser concluída em maio. A audotia foi confirmada pelo advogado de Paz, Castelar Guimarães Neto. Segundo ele, a partir do resultado, as defesas irão entrar, nos próximos meses, com o recurso chamado revisão criminal, no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido é aceito, entre outras situações, quando há novas provas.
Para o STF, R$ 73,8 milhões que saíram da Visanet para a DNA arcar com gastos de publicidade, foram na verdade usados para pagar deputados da base do ex-presidente Lula, em troca da aprovação de projetos de interesse do Executivo.
Estevão Ferreira Melo, um dos advogados de Hollerbach, informou que com o material que já tem é possível reverter o julgamento. “Se comprovássemos que 5% do dinheiro do contrato com a Visanet foi para pagar serviços de publicidade já desmontaria a tese de que o dinheiro era distribuído de forma gratuita. Com o trabalho provamos que o valor não foi para deputados”, diz.
Melo informou que fornecedores e empresas de comunicação como jornais, emissoras de televisão e rádio estão sendo procuradas. “Se provamos que o valor foi pago, as empresas têm que provar que executaram o serviço. Se não, podemos entrar com ação contra elas”, disse.
Para Castelar Neto, a expectativa é reverter as condenações por peculato e evasão de divisas. A vitória poderia beneficiar outros réus.
Formada como um consórcio de várias empresas financeiras, a Visanet – bandeira de cartões de débito e de crédito – tinha um fundo de verbas publicitárias. O destino do recurso era decidido por cada um dos bancos associados. O Banco do Brasil, que tinha Henrique Pizzolato como diretor de marketing, escolheu a DNA.
Paz foi condenado a 25 anos por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Já Hollerbach cumpre pena de 29 anos pelos mesmos crimes, e formação de quadrilha e evasão de divisas.
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