Publicado: 29 de abril de 2014 às 9:58 Diario do Poder
O presidente da Comissão da Verdade do Rio de
Janeiro, Wadih Damous, vai participar nesta terça-feira (29), às 11h, de
uma reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Ele foi
convidado pela senadora Ana Rita Esgário (PT-ES) e discutirá com os
membros da comissão a entrada da Polícia Federal na apuração do possível
assassinato do coronel reformado do Exército, Paulo Malhães. No mês
passado, o militar prestou depoimento à Comissão e assumiu ter
participado de prisões e torturas durante a ditadura militar. Ele chegou
a falar que desenterrou e sumiu com o corpo do deputado Ruben Paiva,
que desapareceu em 1971.
Wadih promete defender a entrada da Polícia Federal na apuração do possível assassinato de Malhães. “As controvérsias em torno da morte do coronel reformado Paulo Malhães alimentam suspeitas em torno do laudo médico no qual a causa mortis é descrita como ‘edema pulmonar, isquemia do miocárdio, miocardiopatia hipertrófica, evolução de estado mórbido [doença]‘. Tudo isso é muito estranho. A investigação e a conclusão sobre a morte de Malhães não podem ser baseadas apenas nessa perícia”, alertou o advogado.“É preciso ouvir novamente a mulher de Malhães, sua filha, o caseiro e outras pessoas”, completou.
O advogado acredita que a morte de Malhães não deve ser vista como um caso comum e deve ser investigado com urgência por conta de seu passado. Para ele, o caso precisa sim de um acompanhamento federal. “[Esse caso] não pode ser tratado como mera tentativa de assalto. Por isso, defendo que a Polícia Federal acompanhe o caso”, justificou.
Wadih promete defender a entrada da Polícia Federal na apuração do possível assassinato de Malhães. “As controvérsias em torno da morte do coronel reformado Paulo Malhães alimentam suspeitas em torno do laudo médico no qual a causa mortis é descrita como ‘edema pulmonar, isquemia do miocárdio, miocardiopatia hipertrófica, evolução de estado mórbido [doença]‘. Tudo isso é muito estranho. A investigação e a conclusão sobre a morte de Malhães não podem ser baseadas apenas nessa perícia”, alertou o advogado.“É preciso ouvir novamente a mulher de Malhães, sua filha, o caseiro e outras pessoas”, completou.
O advogado acredita que a morte de Malhães não deve ser vista como um caso comum e deve ser investigado com urgência por conta de seu passado. Para ele, o caso precisa sim de um acompanhamento federal. “[Esse caso] não pode ser tratado como mera tentativa de assalto. Por isso, defendo que a Polícia Federal acompanhe o caso”, justificou.
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