Henrique Coelho Do G1 Rio
Aécio Neves com empresários e políticos em Niterói
“Vamos largar, no momento efetivo que começa a campanha após a Copa do Mundo, muito bem. Os nossos palanques são mais sólidos que o conjunto dos palanques que o próprio PT tem hoje para disputar as eleições”, disse o tucano, que foi ao encontro acompanhado dos deputados estaduais Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) e Comte Bittencourt (PPS).
O Rio de Janeiro é um dos estados onde Aécio deve contar com apoio informal de partidos que apoiam formalmente Dilma em âmbito nacional.
Apesar de o governador Luiz Fernando Pezão já ter fechado com a petista no Rio, uma ala dissidente, porém influente do PMDB, comandada pelo presidente estadual da legenda, o deputado Jorge Picciani, já declarou que quer apoiar Aécio nas eleições presidenciais. A chapa se chama “Aezão”: Aécio + Pezão. Picciani, no entanto, não compareceu ao evento.
Ao falar sobre as alianças no Rio, Aécio também mencionou o PSD, que formalmente também caminha para um apoio nacional a Dilma. “Vamos fazer um evento comandado pelo PMDB, com PPS, o Solidariedade e o PSD, que reúne grande parte dos prefeitos do Rio”, disse.
Aécio disse esperar uma mudança por parte dos votos no estado em relação a 2010, quando Dilma conquistou 60% do eleitorado. Para ele, o governo petista fracassou na melhora dos índices de indicadores sociais, na economia e também nos assuntos referentes à segurança.
“Há uma percepção crescente de que é preciso mudar. Nessa campanha temos um Brasil virtual, da propaganda bilionária, quase uma lavagem cerebral, e um Brasil real. Quando houver esse confronto entre os dois, esse sentimento de mudança vai nos levar à vitória”, avaliou.
Neste sábado, Aécio segue para Porto Alegre, onde também deve receber apoio informal do PP, outro partido que deve se aliar a Dilma nacionalmente. No Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia (PP) deve lançar sua pré-candidatura ao governo gaúcho ao lado do tucano.
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