No momento em que muitos usam o paradigma do “inimigo do meu inimigo é meu amigo”, é natural que me perguntem sobre a celeuma causada pela página de Facebook do TV Revolta, que também possui um canal do YouTube.
A celeuma em questão surgiu por que de uma hora para outra todos os blogs governistas começaram a chamar o canal de “difusor de ódio”. Tudo por que, de forma apartidária, o internauta João Revolta (personagem criado pelo radialista profissional João Almeida Lima) fala várias coisas que os petralhas não gostam.
Se eu tenho qualquer forma de alinhamento político com João Revolta? Dificilmente. Já o vi defendendo várias coisas a que me oponho, como a eterna solicitação por aumento do tamanho do estado – enquanto isso, tudo que vocês me verão fazer aqui é pedir redução do estado.
Sendo assim, qual o sentido em meu apoio a João Revolta? A resposta é simples: em uma questão fundamental como a liberdade de imprensa, eu e ele estamos do mesmo lado. E que fique bem claro: não há questão mais importante para um direitista, centrista ou qualquer adepto da liberdade do que essa. É uma questão que ultrapassa as ideologias. A esquerda legítima, no entanto, só pensa em censura dia e noite. Como podemos notar na página de João Revolta, ele é especialista em atacar a censura.
Mesmo que ele não seja da mesma linhagem política que eu, se opõe às vontades da linhagem política que devemos tratar como inimiga. Estes são os esquerdistas adeptos da censura, totalitarismo e escravidão.
Alguns direitistas poderão até pensar em rejeitar qualquer forma de apoio à TV Revolta, dizendo “discordar dele em alguns pontos”. Entretanto, devemos ser mais pragmáticos neste momento, e encarar o apoio à TV Revolta como a junção de aliados contra Hitler.
Neste momento, existe um mal absoluto em política, residindo nos membros no PT, PCdoB e PSOL. Se o TV Revolta, que hoje alcança mais de três milhões de “likes” (está aí o motivo para a fúria petralha), conseguir atrapalhar os planos totalitários da extrema-esquerda, já fez valer qualquer apoio recebido.
Que ao menos o trabalho de João Revolta sirva como exemplo de como direitistas devem denunciar as barbáries do PT com contundência (especialmente as tentativas de censurar a opinião divergente) e indignação no tom adequado.
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