BLOG PRONTIDÃO
Governo também planeja cobrar de líderes custos de eventual uso da Força Nacional; paralisações afetaram recentemente BA e PE e há indicativos de novas mobilizações durante o Mundial
Governo vai tentar barrar na Justiça greve de PMs na Copa
Com receio de que greves na área de segurança criem problemas internos durante a Copa e arranhem a imagem do Brasil no exterior, o governo decidiu atacar os movimentos com ações na Justiça Federal e medidas que atingem o bolso dos grevistas. São duas as principais frentes que serão adotadas na Copa: o governo vai entrar com ações judiciais contra as paralisações, medida que hoje cabe aos Estados, e quer cobrar de líderes de greve que arquem com os custos de eventual emprego da Força Nacional para garantir a ordem pública.
[é público e notório que somos contra a realização da Copa Fifa 2014 no Brasil; nosso Brasil não tem a menor condição de assumir encargos tão pesados e isso vai tornar a Copa Fifa 2014, a COPA DO FRACASSO - a COPA DO DESASTRE; o Brasil não tem mobilidade urbana, não tem segurança, não tem saúde.
Além do nosso desejo, nossa torcida pelo fracasso da Copa do Mundo 2014, temos a convicção de que a seleção brasileira - a pior de todas as copas - chegará, se muito às Oitavas de Final.
Expressamos o entendimento que uma greve total da Polícia Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal, será algo maravilhoso e benéfico para o Brasil - será mais rápido o processo de nos livrarmos do PT e da gentalha que o acompanha. Mas, por questão de posição ideológica e de comportamento não conseguimos ver com total aprovação greves de policiais.
Entendemos que greves da polícia civil, federal e rodoviária federal e ferroviária federal, não são muito apropriadas - seus integrantes prestam um serviço de natureza essencial, o Estado lhes concede o direito de livre porte de armas, não sendo sequer razoável que além de paralisarem suas atividades ainda realizem manifestações armados, portando armas que o Estado lhes forneceu ou permite que portem.
No tocante aos bombeiros e policiais militares, além de ser aplicável as restrições acima, ainda existe a condição agravante de que sendo militares - forças auxiliares da forças armadas - não podem realizar greves e qualquer movimento paredista é tipificado penalmente como motim, situação que enseja punições no âmbito penal.
Assim, mesmo a contragosto, expressamos o entendimento que policiais (militares e civis, federais e estaduais) não participem de greve.
A multa aplicada a qualquer sindicato de policiais civis ou federais ou a uma associação - se filiarem a uma assoçiação é um recurso utilizado, especialmente por policiais e bombeiros militares, que não podem ser sindicalizados - pode ser facilmente burlada, com a adoção do truque usado pelos rodoviários do Rio e São Paulo:
- o sindicato realiza uma assembleia, por maioria é aprovada a não paralisação da categoria e fica todo mundo feliz.
Só que, uma suposta dissidência do sindicato, que não acata as deliberações da assembleia, por não aceitar que o sindicato seja considerado seu representante, decreta uma greve e consegue paralisar quase 100% da categoria.
A quem o governo vai aplicar multa? ao sindicato que de forma pública e notória rejeitou a greve?
A mesma pergunta vale para a questão do ressarcimento que o governo pretende cobrar dos sindicatos. É legal e justo que o governo cobre de um sindicato contrário a greve da categoria por ele representada as despesas para combater essa greve?
Aliás, o Foro de São Paulo que maneja com habilidade todas as greves e atos de vandalismo que ocorrem no Brasil desde o ano passado usa a mesma tática que sempre foi utilizada com êxito pelos facínoras do MST = os famigerados SEM TERRA;
por não ter personalidade jurídica o MST nunca foi punido pelo governo - claro que nunca houve interesse do governo petista em punir bandidos.
A mesma tática está sendo usada agora, com êxito, em relação aos sindicatos. Como punir o sindicatos dos Rodoviários do Rio e o dos Rodoviários de São Paulo: indiscutivelmente, aqueles sindicatos foram contrários às paralisações.
Lamentavelmente, a saída adotada pelos rodoviários não pode ser seguida pelos bombeiros e policiais militares - sendo a paralisação tipificada como motim, cabe punição penal e para essa não é preciso personalidade jurídica.]
Recentemente, uma onda de greves de policiais militares afetou Estados como a Bahia e Pernambuco, e a violência explodiu no período com cenas de saques e depredações. Há indicativos de que novas paralisações de policiais militares, civis e até da Polícia Federal ocorram no período da Copa. Na sexta-feira (23), jornalistas estrangeiros demonstraram preocupação com as greves na área de segurança pública em entrevista de ministros do governo envolvidos com a questão.
Presidente alerta sobre ‘espectros fantasmagóricos’
A presidente Dilma Rousseff aproveitou o evento da UJS neste sábado (24) para atacar a oposição. Disse que não vai permitir o retorno de “espectros fantasmagóricos”. Ela afirmou que forças políticas “velhas” vão promover “desemprego, recessão e arrocho salarial”. [desemprego nunca deixou de existir, diminuiu mas já está aumentando - recessão o Brasil já está em recessão, crescente - arrocho salarial também já ocorre. O que resta para Dilma não permitir.]
“Quem tem lado sabe que é preciso estar atento, estar ao mesmo tempo com um olho no futuro e com um outro olho no passado. Este olho no passado é para evitar que outros e certos espectros fantasmagóricos tentem voltar com as ameaças às conquistas dos brasileiros”, discursou.
Aécio diz que ministro da Justiça age como militante
O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, rebateu as declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que classificou suas propostas para a segurança como “marketing político”. No lançamento da pré-candidatura ao governo gaúcho de Ana Amélia Lemos (PP), neste sábado, ele disse que Cardozo agiu como “militante partidário” e que é o governo quem faz marketing.
Em entrevista à Folha na quinta, Aécio criticou a gestão da área e disse que acrescentaria “Segurança Pública” ao nome da pasta. Cardozo respondeu que eram ideias pautadas por marketing para agradar a opinião pública.
Foco da PF, deputado buscava projeção
Deputado federal em primeiro mandato, João Luiz Correia Argôlo era um rosto anônimo nos corredores da Câmara até o mês passado. Com pouca atuação na Casa, mas ambicioso na política, o parlamentar de 33 anos deixou o PP da Bahia pelo recém-criado Solidariedade (SDD) em busca de destaque. Na antiga sigla, reclamava dos caciques Mário Negromonte e João Leão, obstáculos em seu reduto.
Migrou. Mas, antes de decolar na nova casa, esbarrou na própria ganância, relatam colegas. “Ele queria crescer rapidamente, viu que Youssef tinha relação com algumas pessoas do PP e deve ter achado que era um cara que poderia ajudá-lo a subir”, avalia um colega do PP. Youssef é Alberto Youssef, o doleiro que foi preso pela Operação Lava Jato em março acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.
Durante as investigações, a Polícia Federal interceptou 1.411 mensagens trocadas entre o doleiro e um usuário identificado como L.A.. A situação de Argôlo piorou com a divulgação de conversas mostrando relação de intimidade. Falavam de família, combinavam encontros e depósitos financeiros.
Auxiliares de Palocci dialogam com Campos
Dois dos principais expoentes do grupo de economistas do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci se aproximaram recentemente de Eduardo Campos (PSB), concorrente da petista Dilma Rousseff na corrida pelo Palácio do Planalto. Ex-governador de Pernambuco, Campos se recusa a ter “um economista-guru para chamar de seu”, mas tem dialogado com diversas matizes do pensamento econômico e mostrado apreço por algumas figuras da corrente liberal.
Entre os economistas com quem manteve contato recentemente, Marcos Lisboa e Bernard Appy conquistaram a simpatia do presidenciável. Ambos trabalharam para a administração Lula ao lado de Palocci, ministro de um governo de esquerda, mas que replicou, no primeiro mandato, a agenda do antecessor tucano Fernando Henrique Cardoso. [presidenciável Campos, é conveniente se afastar de determinadas pessoas; algumas companhias podem te tirar votos e você já não tem muitos.]
Prefeitura petista é apontada como fonte de ofensas a Aécio na internet
Dados repassados à Justiça de São Paulo mostram que equipamentos e funcionários da Prefeitura de Guarulhos, comandada há 14 anos pelo PT, foram usados para criar páginas com ofensas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) em redes sociais. Nome dos tucanos para o Planalto, Aécio é hoje o principal rival da presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa.
As informações chegaram ao Judiciário depois que o senador abriu um processo contra 27 empresas que prestam serviços relacionados à internet e conseguiu uma decisão que as obrigou a quebrar o sigilo contratual de clientes. A intenção do tucano era descobrir quem estava por trás de páginas com o nome “Aécio Boladasso”. Criados em novembro passado no Twitter e no Facebook, os perfis falsos a princípio se mostravam favoráveis ao senador –uma versão tucana da “Dilma Bolada”, que faz publicidade da presidente nas redes.
Logo, no entanto, passaram a criticar Aécio e relacioná-lo a hábitos como o consumo de álcool. Ainda em novembro, o tucano acionou o principal escritório de direito digital do país –27 advogados estão cadastrados para seguir sua cruzada judicial.
Fonte: Congresso em Foco
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