Mais uma vez cai a máscara do movimento LGBT. Diante de uma reação naturalíssima de muitos heterossexuais (a maioria deles conservadora, provavelmente) ao filme gay “Praia do Futuro”, com Wagner Moura, o movimento LGBT se tornou intolerante e agressivo, como podemos ver em matéria do Globo.
A histeria LGBT começa quando a matéria menciona que “a aceitação ao amor entre homens ainda é longe da ideal”, na opinião de “especialistas”. Especialistas em quê? Psicologia evolutiva? Como veremos na matéria, nenhum deles tem a menor noção sequer do que estão falando. Ademais, quem definiu a aceitação “ideal”? Aha. Os tais “especialistas”, que não passam de jornalistas da extrema-esquerda e militantes LGBT. Com especialistas desse tipo…
Em relação ao fato de 42 pessoas deixarem uma sala de Niterói durante uma cena de sexo gay, a jornalista Vivian Fernandez protesta:
Na segunda cena, começou todo mundo a se levantar. Achei estranho e comecei a contar. Duas meninas, de cerca de 25 anos, diziam “não vim aqui para assistir a filme gay”. Fiquei chocada, eu realmente fico sem entender o que leva uma pessoa a fazer isso.
A afirmação de Vivian se baseia na simulação
de falso espanto. É o mesmo que dizer que viu alguém olhar para a Nicole
Bahls na rua e não tirar o olho de seu traseiro, concluindo com:
“Realmente fico sem entender o que leva uma pessoa a fazer isso”. Não
passa do fingimento de espanto diante de algo normalíssimo.
Mas qualquer pessoa normal sabe que assim como
existe atração, existe rejeição. Se um sujeito adoraria ver um filme
com a Nicole Bahls pelada, tende a rejeitar ver um filme com o Wagner
Moura transando com outro cara.
Nada mais natural do que isso.
O que essa infeliz não entende é que o mesmo
direito que um heterossexual tem de abandonar um cinema durante cenas de
sexo entre gays, um homossexual tem de fazer o mesmo durante cenas de
sexo entre homem e mulher.
O outro “especialista” a lançar parlapatices foi o crítico de cinema Márcio Sallem, que disse o seguinte:
Ficou muito claro que eles saíram por causa da temática LGBT. O que as pessoas acham que é a sala de cinema? Um bufê?
Sim, é igual a um bufê. Ou então a la carte.
Assistimos aquilo que queremos. O que ele é incapaz de entender, pois é
um coletivista exacerbado que não entende a liberdade de consciência
humana.
Um tal de Karim Aïnouz diz:
Ficamos tristes porque a intolerância e o preconceito são manifestações muito tristes da alma humana, e elas em geral são frutos da ignorância, assim como o fascismo e o racismo.
O problema é que ele é preconceituoso e
intolerante com todos aqueles que não querem assistir a cenas de sexo
gay. Por isso, acaba sendo fascista ao não respeitar os gostos
individuais e o direito de alguém sair de uma sala de cinema diante de
uma cena de que não goste. Por ser fascista, intolerante e
preconceituoso, Karim conseguiu falar dele próprio…
Ele ainda surge com o truque de dizer que “se for cinema violento, tudo bem”:
Ver um filme onde um monte de gente morre, onde há violência e tiros para cima e para baixo não tem problema. Mas uma história de amor tem? Do que essas pessoas têm medo?
Karim é o terceiro da lista, mas já podemos
concluir: especialista em comportamento humano sob a perspectiva
científica decididamente ele não é. Se fosse, saberia que o processo
vicário explica o interesse por filmes violentos, o que é normalíssimo.
Alias, melhor assistir a filmes violentos do que praticar violência. E
não há correlação entre a visualização de filmes violentos com aumento
de prática de violência. Por outro lado, não há um fator biológico
explicando por que heterossexuais devem ter tanto interesse de assistir a
cenas de sexo gays quanto tem de assistir a um filme violento. Qual o
fator explicando por que deveria existir tal interesse?
Ele simplesmente
não abre a boca para falar disso, pois sabe que não tem a ciência ao
seu lado.
O quarto “especialista” é o organizador do Cineclube LGBT Aleques Eiterer, ou seja, um caso explícito de vested interest
(como provavelmente são os outros três casos de “especialistas” até o
momento). Segundo, ele, “incomoda particularmente ver o ator que viveu o
brutal Capitão Nascimento na pele de um homossexual”. Ele conclui:
É ótimo que ele tenha aceitado fazer o filme e tenha dado um tapa na cara dos retrógrados.
Essa extrema-esquerda não se emenda. Reclama
que os conservadores rejeitem o filme mas dizem que o filme é um “tapa
na cara deles”. Se é um “tapa na cara”, então qualquer um que deixe a
sessão já tem mais um motivo.
E ele cita outro motivo: o fato de Wagner
Moura ter vivido o Capitão Nascimento pode enganar pessoas que podem
assistir o filme esperando alguma coisa mais ou menos na linha, e,
portanto, se decepcionam ao ver um filme erótico gay. O tal
“especialista” não percebeu que até aqui ele está mostrando que a
desistência dos expectadores é mais que justificada.
O quinto “especialista” também é do movimento
LGBT: o coordenador do movimento Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento. O
argumento é tão bobo e infantil que se baseia na retórica furada
dizendo que “cenas de sexo heterossexuais não provocarem tamanho
barulho”. Cláudio prossegue:
O que existe é a negação da possibilidade do afeto entre dois homens, as pessoas não querem entender os desejos de quem lhes é diferente, daí o estranhamento.
Cláudio se faz de vítima e fantasia uma
situação inexistente. Ele confunde a rejeição a assistir uma cena de
sexo entre dois homens com a proibição do direito de dois homens irem
para a cama. É preciso de muito cinismo para bolar uma fraude tão
patética.
Na verdade, a maioria das cenas de sexo
heterossexuais não provocam tamanho barulho por que a maioria da
população é heterossexual e se interessa por tais cenas. Simples assim.
Todo o raciocínio dos cinco especialistas até
agora se baseia no seguinte. Imagine que a maioria da população goste de
macarronada, mas entra em uma feira esperando comer massas. Chegando
lá, só servem jiló, de vários tipos. Muitos abandonam a feira e são
chamados de “preconceituosos contra os comedores de jiló”.
Claro que se víssemos uma cena assim
chamaríamos o acusador de, no mínimo, maluco. Mas é exatamente desta
maneira que os cinco “especialistas” se comportaram até o momento.
Como a ignorância científica é a regra desta
turma, a sexta “especialista” também é do movimento LGBT: é a
vice-presidente do Grupo Arco-Íris, Marcelle Esteves. Ela diz:
Isso acontece porque é um filme com dois homens, né? Vemos o quanto a sociedade não consegue lidar com relações homossexuais e sabemos que a questão das religiões fundamentalistas ajuda a arraigar o atraso.
Aqui a ignorância científica chega ao estado
da arte. As pessoas sabem lidar com relações sexuais com as quais tenham
familiaridade. Qualquer pessoa não-autista deveria perceber isso logo
de cara. Tirando aquilo que está fora de nosso domínio de experiência,
surgem dificuldades para encararmos. É por isso que pessoas que gostam
do sexo tradicional tendem a não gostar do swing, por exemplo. E isso é
plenamente normal.
Qualquer pessoa honesta deveria perceber isso
imediatamente, encarando exatamente da mesma forma o direito de
heterossexuais não gostarem de assistir a cenas de sexo gay. Ao
contrário, o movimento LGBT cria uma regra dizendo que o direito de
escolha e a liberdade de consciência deixam de valer quando estamos
diante de gays em ação. Não é possível ser mais fascista do que isso.
A reação do movimento LGBT e de
“especialistas” (em quê?) que se aliam a esses grupos é podre por não
saber respeitar a liberdade de consciência e até mesmo o direito do
consumidor de um produto em rejeitá-lo. Ninguém é obrigado a mudar seus
desejos e gostos para atender a fascistas, que, para piorar, pertencem à
era tribal em termos científicos.
Se tivessem estudado o básico de psicologia
evolutiva, por exemplo, saberiam que não foram as “religiões
fundamentalistas” que fizeram as pessoas preferirem o sexo tradicional. É
exatamente o oposto: o benefício evolutivo do sexo tradicional fez com
que religiões propagando a valorização deste tipo de família obtivessem a
preferência das pessoas. Em outras palavras, muitas pessoas gostam do
cristianismo por que ele atende uma moral básica que já está carregada
dentro da maioria da população, selecionada naturalmente.
Em tempo: não sou conservador, mas um liberal.
Mas no momento em que fascistas de esquerda querem decidir os gostos
dos conservadores, sou obrigado a ficar do lado destes últimos. Se um
dia conservadores se unirem para publicar uma matéria querendo proibir
os gays de assistirem a filmes gays, estarei do lado do movimento LGBT
nessa questão.
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