Leiam o que informa Natuza Nery, na Folha. Volto em seguida.
Com receio de que greves na área de
segurança criem problemas internos durante a Copa e arranhem a imagem do
Brasil no exterior, o governo decidiu atacar os movimentos com ações na
Justiça Federal e medidas que atingem o bolso dos grevistas. São duas
as principais frentes que serão adotadas na Copa: o governo vai entrar
com ações judiciais contra as paralisações, medida que hoje cabe aos
Estados, e quer cobrar de líderes de greve que arquem com os custos de
eventual emprego da Força Nacional para garantir a ordem pública.
Recentemente, uma onda de greves de policiais militares afetou Estados como a Bahia e Pernambuco, e a violência explodiu no período com cenas de saques e depredações. Há indicativos de que novas paralisações de policiais militares, civis e até da Polícia Federal ocorram no período da Copa. (…) À Folha o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, revelou o conjunto de medidas contra greves dessas categorias durante o Mundial.
“Quem é responsável pela segurança, policial militar ou policial civil, não pode fazer greve, é ilegal.” A União decidiu que irá intervir e não vai deixar só com os municípios e Estados a competência para acionar a Justiça em caso de ameaça de paralisação.
“Podemos entrar como assistente do município ou do Estado. Mas, no caso de segurança –e os eventos recentes mostraram isso–, a União adquire legitimidade para tomar iniciativa de buscar coibir práticas ilegais, seja com a Força Nacional, seja por meio da Justiça, proibindo e impedindo a greve. Isso é uma novidade”, disse Adams. (…)
Recentemente, uma onda de greves de policiais militares afetou Estados como a Bahia e Pernambuco, e a violência explodiu no período com cenas de saques e depredações. Há indicativos de que novas paralisações de policiais militares, civis e até da Polícia Federal ocorram no período da Copa. (…) À Folha o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, revelou o conjunto de medidas contra greves dessas categorias durante o Mundial.
“Quem é responsável pela segurança, policial militar ou policial civil, não pode fazer greve, é ilegal.” A União decidiu que irá intervir e não vai deixar só com os municípios e Estados a competência para acionar a Justiça em caso de ameaça de paralisação.
“Podemos entrar como assistente do município ou do Estado. Mas, no caso de segurança –e os eventos recentes mostraram isso–, a União adquire legitimidade para tomar iniciativa de buscar coibir práticas ilegais, seja com a Força Nacional, seja por meio da Justiça, proibindo e impedindo a greve. Isso é uma novidade”, disse Adams. (…)
Comento
Penso o que penso, não é?, e não vou mudar mesmo quando, episodicamente, acabo concordando com uma decisão do governo. Sou contra greve de servidores. E tanto mais quando se trata da área de segurança. É evidente que existem outras formas de protesto.
Penso o que penso, não é?, e não vou mudar mesmo quando, episodicamente, acabo concordando com uma decisão do governo. Sou contra greve de servidores. E tanto mais quando se trata da área de segurança. É evidente que existem outras formas de protesto.
A única
coisa que lamento, no caso, é que o governo federal não se organize para
oferecer uma segurança “Padrão Fifa” o ano inteiro, não é? Chega a ser
um pouco acintosa essa preocupação específica com a Copa do Mundo
quando o país vive um apagão na área há muitos anos.
E quando não houver mais disputa, presidente Dilma? Tudo volta ao normal — ou melhor, ao anormal?
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