CADA DIA MAIS FALADO
Se
a intenção era projetar o nome do Brasil, o objetivo está sendo
alcançado. Estas últimas semanas, nosso país não passa em branco nem um
dia na mídia global.
Ainda anteontem, o Wall Street Journal,
respeitado órgão focado em aspectos econômico-financeiros, publicava
uma enésima reportagem sobre a «Copa das copas» e sua provável
influência na economia brasileira. Aqui está um trecho do texto:
«For
many Brazilians, the Cup has become a symbol of the unfulfilled promise
of an economic boom for this South American nation. But the boom has
fizzled. And now the World Cup’s $11.5 billion price tag—the most
expensive ever—and a list of unfinished construction projects have
become reminders of the shortcomings that many believe keep Brazil poor:
overwhelming bureaucracy, corruption and shortsighted policy-making
that prioritizes grand projects over needs like education and health
care.»
Traduzindo, fica assim:
«Para
muitos brasileiros, a Copa tornou-se símbolo da promessa não cumprida
de boom econômico nacional. O rojão deu chabu. E agora, a Copa do Mundo
de 11,5 bilhões de dólares ― a mais cara jamais vista ― e uma lista de
obras inacabadas tornaram-se a marca evidente das deficiências que,
segundo muitos, perenizam a pobreza do Brasil: burocracia sufocante,
corrupção e políticas míopes que privilegiam projetos grandiosos em
detrimento de necessidades como educação e saúde pública.»
Bem que podíamos ir dormir sem essa, não?
29 de maio de 2014
José Horta Manzano
Nenhum comentário:
Postar um comentário