Com
o desfalque de policiais federais, rodoviários e de militares do
Exército, a segurança na fronteira de Mato Grosso do Sul ficará ameaçada
e poderá ficar aberta ao crime, durante a realização da Copa do Mundo
de Futebol no Brasil.
Só
da PF (Polícia Federal), de 30% a 40% do efetivo sul-mato-grossense foi
escalado pela Fifa (Federação Internacional de Futebol) para atuar na
Copa. Da PRF (Polícia Rodoviária Federal), 25,5% do efetivo vai deixar o
Estado e postos de atendimento correm o risco de serem fechados de 30
de maio até meados de julho.
Presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul, Jorge Caldas alertou sobre o risco de a fronteira ficar aberta. Segundo ele, hoje a categoria já enfrenta déficit, principalmente, na divisa com o Paraguai e a Bolívia.
“O nosso efetivo já é pequeno e a retirada de policiais vai fazer falta no policiamento preventivo e ostensivo na região de fronteira”, afirmou Caldas, com convicção. De acordo com ele, hoje, atuam nas delegacias de Corumbá e Ponta Porã 100 homens.
“Tirar de 30 a 40% para quem já tem pouco, é muito coisa”, comentou. Além dos escalados para a Copa, o presidente do sindicato frisou que há policiais de férias, de licença de saúde e de folga de 72 horas, após plantão. “Por isso, não tenho dúvida que a segurança vai sofrer defasagem”, reforçou.
Conforme Caldas, cabe a PF atuar na repressão ao tráfico de drogas e armas, no contrabando, no descaminho de mercadorias e no controle imigratório. “Gente com mandado de prisão pode deixar o país durante a Copa”, alertou.
Por outro lado, o superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon, minimizou os efeitos do desfalque. “Não vai prejudicar, há tempos estamos planejando isso e, ao contrário da PRF, não temos atividades de policiamento, só de inteligência e investigação”, ponderou.
Marcon ressaltou ainda que a “Copa é um evento de todo o Brasil e todo mundo tem que colaborar”. Ele informou ainda que 160 policiais do Estado vão autuar no evento em Curitiba (PR) e Cuiabá. “Representa entre 30% a 40% do nosso efetivo”, detalhou.
O presidente do Sindicado dos Policiais Rodoviários de Mato Grosso do Sul, Lúcio Nogueira, também manifestou preocupação com o desfalque na PRF. Segundo ele, dos 450 profissionais, que atuam em 22 postos e 10 delegacias, 115 foram escalados para atuar na Copa. “Pode acontecer de postos serem fechados”, afirmou.
A possibilidade, segundo ele, existe diante do déficit de policiais rodoviários já existente no Estado. “O efetivo ideal era de 800 homens”, defendeu Nogueira.
Hoje, de acordo com ele, praticamente todos os dias ficam apenas dois policiais nos 22 postos de atendimento. “Se ficar apenas um, fecha o posto”, explicou, fazendo menção ao perigo de deixar um homem sozinho na segurança.
Exército – Na segunda-feira (26), o CMO (Comando Militar do Oeste), apresentará a equipe que saíra de Mato Grosso do Sul para reforçar a segurança da Copa em Cuiabá. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, “tropas de diversas localidades de Mato Grosso do Sul, estão sendo deslocadas para apoiar a missão em Cuiabá”.
Também serão transferidos “cães de guerra, usado para farejamento, como o de entorpecentes”, além de viaturas equipadas.
De manhã, o governador André Puccinelli (PMDB) não escondeu a irritação com a defasagem na segurança pública do Estado durante a Copa do Mundo.
Presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul, Jorge Caldas alertou sobre o risco de a fronteira ficar aberta. Segundo ele, hoje a categoria já enfrenta déficit, principalmente, na divisa com o Paraguai e a Bolívia.
“O nosso efetivo já é pequeno e a retirada de policiais vai fazer falta no policiamento preventivo e ostensivo na região de fronteira”, afirmou Caldas, com convicção. De acordo com ele, hoje, atuam nas delegacias de Corumbá e Ponta Porã 100 homens.
“Tirar de 30 a 40% para quem já tem pouco, é muito coisa”, comentou. Além dos escalados para a Copa, o presidente do sindicato frisou que há policiais de férias, de licença de saúde e de folga de 72 horas, após plantão. “Por isso, não tenho dúvida que a segurança vai sofrer defasagem”, reforçou.
Conforme Caldas, cabe a PF atuar na repressão ao tráfico de drogas e armas, no contrabando, no descaminho de mercadorias e no controle imigratório. “Gente com mandado de prisão pode deixar o país durante a Copa”, alertou.
Por outro lado, o superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon, minimizou os efeitos do desfalque. “Não vai prejudicar, há tempos estamos planejando isso e, ao contrário da PRF, não temos atividades de policiamento, só de inteligência e investigação”, ponderou.
Marcon ressaltou ainda que a “Copa é um evento de todo o Brasil e todo mundo tem que colaborar”. Ele informou ainda que 160 policiais do Estado vão autuar no evento em Curitiba (PR) e Cuiabá. “Representa entre 30% a 40% do nosso efetivo”, detalhou.
O presidente do Sindicado dos Policiais Rodoviários de Mato Grosso do Sul, Lúcio Nogueira, também manifestou preocupação com o desfalque na PRF. Segundo ele, dos 450 profissionais, que atuam em 22 postos e 10 delegacias, 115 foram escalados para atuar na Copa. “Pode acontecer de postos serem fechados”, afirmou.
A possibilidade, segundo ele, existe diante do déficit de policiais rodoviários já existente no Estado. “O efetivo ideal era de 800 homens”, defendeu Nogueira.
Hoje, de acordo com ele, praticamente todos os dias ficam apenas dois policiais nos 22 postos de atendimento. “Se ficar apenas um, fecha o posto”, explicou, fazendo menção ao perigo de deixar um homem sozinho na segurança.
Exército – Na segunda-feira (26), o CMO (Comando Militar do Oeste), apresentará a equipe que saíra de Mato Grosso do Sul para reforçar a segurança da Copa em Cuiabá. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, “tropas de diversas localidades de Mato Grosso do Sul, estão sendo deslocadas para apoiar a missão em Cuiabá”.
Também serão transferidos “cães de guerra, usado para farejamento, como o de entorpecentes”, além de viaturas equipadas.
De manhã, o governador André Puccinelli (PMDB) não escondeu a irritação com a defasagem na segurança pública do Estado durante a Copa do Mundo.
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