Pesquisa foi publicada na edição impressa da revista 'Science'.
Apesar do alarme, tecnologia dá esperança para preservar biodiversidade.
Mapa
mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas
Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e
no Norte dos Andes
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Um novo estudo publicado nesta sexta-feira (30) na edição impressa da
revista “Science” afirma que as ação humana acelerou em mil vezes a taxa
de extinção das espécies de plantas e animais do planeta, em comparação
com a taxa natural.Os dados levantados pelo biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke, dos Estados Unidos, apontam que antes dos humanos, o ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por ano. Atualmente, essas cifras são de 100 a cada 1.000 por ano.
Apesar dos números alarmantes, o investigador afirma que está otimista porque novas tecnologias permitem aos ambientalistas intensificar esforços para manter a biodiversidade.
O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza devido à ação humana
O método ajuda a definir prioridades de conservação desses locais e, desta forma, evitar o desaparecimento de animais ou plantas.
Historicamente, a Terra passou por cinco grandes extinções, que aniquilaram mais da metade da vida do planeta.
Atualmente, há um debate entre os cientistas que se perguntam se a humanidade será a causadora da próxima destruição massiva de espécies.
No entanto, já está na “conta de culpa” do ser humano o desaparecimento do pássaro Dodó (Raphus cucullatus), do lobo-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) e do lobo-das-Malvinas (Dusicyon australis).
Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936
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