sexta-feira, 30 de maio de 2014

Maluf anuncia apoio à candidatura de Padilha ao governo de São Paulo






PP também irá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (30) na capital paulista.



Roney Domingos Do G1 São Paulo


O deputado federal Paulo Maluf e o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, participam de ato na Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (30) em que selaram o apoio do PP de Maluf à candidatura do petista ao governo de SP (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
O deputado federal Paulo Maluf e o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, selam aliança em ato na Assembleia de São Paulo
O deputado federal Paulo Maluf e o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, participaram de ato na Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (30) em que selaram o apoio do PP de Maluf à candidatura do petista ao governo de São Paulo. 


O PP é considerado um aliado estratégico para aumentar o tempo a que o pré-candidato terá direito de propaganda eleitoral na televisão. A aliança deve acrescentar aproximadamente um minuto e quinze segundos ao tempo de TV de Padilha.


Padilha destacou que conheceu Maluf de perto quando estava à frente do Ministério de Relações Institucionais na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e elogiou o deputado federal pela fidelidade aos projetos do governo. Ele afirmou que a aliança em São Paulo integra o projeto nacional do PT.

"Eu não fiz nem o cálculo de tempo e nem fizemos qualquer tipo de conversa sobre cargos. O PP está vindo apoiar a pré-candidatura do PT e é muito bem-vindo pela parceria que já temos", afirmou.



O ex-presidente Lula, que participou de encontrou em que Maluf oficializou o apoio à candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012, desta vez não esteve presente para oficializar o apoio do PP a Padilha. Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, Lula tinha outra agenda e  já estava suficiente representado.

Lula aperta a mão de Maluf durante encontro com Haddad em SP (Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress) 
Lula aperta a mão de Maluf durante encontro com Haddad 
O nome de Lula,  no entanto, foi lembrado por Maluf, que chamou o ex-presidente de "grande estadista".

"Quero destacar com letra de ouro a presidenta Dilma e o governo do grande estadista Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou.

Maluf cutucou ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que será adversário de Padilha na disputa pelo governo de São Paulo. O deputado federal falou sobre a crise hídrica vivida pelo estado e destacou os problemas na segurança pública. Maluf não deixou claro se o PP vai abandonar os cargos que ocupa no governo Alckmin.


O presidente estadual do PT, Emídio de Souza,  afirmou durante o evento que a aliança com Maluf foi disputada também por outros partidos. "Aqueles que até a madrugada disputaram o apoio do PP serão os primeiros a questionar a aliança", disse Emídio. "Se já estava convencido de que o Padilha representa o novo, agora estou mais convencido. A candidatura ganha robustez, energia, que não é pouca coisa", afirmou o presidente estadual da sigla.

Falcão afirmou que o ex-presidente Lula teve encontro na quinta-feira (29) com lideranças do PP. O partido vai apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição.  


Ele disse que o PT não abre mão de seus princípios ao fechar a aliança. "Os princípios estão assegurados, que é a defesa da boa utilização dos recursos públicos e prioridade nos investimentos em áreas sociais."

Segundo cálculos de Maluf, com o PP em sua base de aliados, a presidente Dilma terá 14 minutos de propaganda eleitoral na televisão.

"Eu tenho 22 eleições. Não me iludo. Eleição você faz com imagem e com mensagem. A presidenta Dilma tem imagem e pra mensagem tem quase 14 minutos de televisão. Serão 30 inserções de 30 segundos em dez redes ou 300 inserções por dia. Vocês, jornalistas, deixem gravado a minha fala e me cobrem depois: ela ganha no primeiro turno", afirmou.

Segundo Falcão, o número deve ficar próximo de 12 minutos caso haja
adesão do PR.

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