TCU
vê falhas em contas apresentadas por DESAVEGONHA 1,99 E VELHACOS em
2013 - "patrimônio líquido da União pode estar superavaliado em mais de
R$ 2 trilhões."
Na avaliação do presidente do TCU, Augusto Nardes, é fundamental levantar essas informações, uma vez que o governo gastou R$ 455 bilhões no ano passado apenas com previdência e assistência social.
O alerta para essas distorções no balanço da União faz parte do conjunto de ressalvas feito pelo TCU às contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2013. Nesta manhã, o tribunal recomendou ao Congresso Nacional a aprovação das contas, mas emitiu 26 ressalvas ao documento. O parecer do TCU serve de subsídio ao julgamento político das contas do governo, a cargo do Congresso.
Anne Warth - Agência Estado
30 de maio de 2014
O
Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que 28% do valor total de
ativos e passivos do balanço da União tem distorções graves, o que
compromete a credibilidade das demonstrações contábeis do governo.
Segundo o relator do processo, ministro Raimundo Carreiro, são problemas
que precisam ser corrigidos, uma vez que o patrimônio líquido da União
pode estar superavaliado em mais de R$ 2 trilhões.
De acordo com Carreiro, o governo não evidencia despesas futuras com o regime próprio de previdência, militares inativos, pensionistas militares e regime geral da previdência social. Isso significa que o passivo real do governo pode ser muito superior ao divulgado. "O balanço fica incompleto, pois não temos o potencial de despesas para os próximos anos", afirmou.
De acordo com Carreiro, o governo não evidencia despesas futuras com o regime próprio de previdência, militares inativos, pensionistas militares e regime geral da previdência social. Isso significa que o passivo real do governo pode ser muito superior ao divulgado. "O balanço fica incompleto, pois não temos o potencial de despesas para os próximos anos", afirmou.
Na avaliação do presidente do TCU, Augusto Nardes, é fundamental levantar essas informações, uma vez que o governo gastou R$ 455 bilhões no ano passado apenas com previdência e assistência social.
Outro
exemplo mencionado por Carreiro foram distorções nos preços de imóveis.
Em um dos casos, foi encontrada uma sobreavaliação em um imóvel da
Universidade Federal do Piauí superior a R$ 2 milhões.
Carreiro
criticou também o crescimento dos restos a pagar. "É praticamente um
orçamento paralelo, e o governo chega a acumular quatro", afirmou.
O alerta para essas distorções no balanço da União faz parte do conjunto de ressalvas feito pelo TCU às contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2013. Nesta manhã, o tribunal recomendou ao Congresso Nacional a aprovação das contas, mas emitiu 26 ressalvas ao documento. O parecer do TCU serve de subsídio ao julgamento político das contas do governo, a cargo do Congresso.
Se
as recomendações não são atendidas, o TCU pode recomendar ao Congresso
que rejeite as contas. O Congresso, porém, não analisa as contas
presidenciais desde o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso.
Banco Central.
Carreiro
defendeu ainda a autonomia formal do Banco Central (BC). Ao apresentar o
relatório de análise das contas do governo, Carreiro destacou que o
centro da meta da inflação somente em 2009. "De lá
pra cá, sempre ficamos acima. A autoridade monetária tem que ter
autonomia para conduzir a política monetária com total independência",
afirmou.
Anne Warth - Agência Estado
30 de maio de 2014
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