Estudo global do Instituo Gallup mostra
que sete em cada dez adultos pelo mundo são otimistas. Brasil fica na
49.ª posição dentre 138 países
21/05/2014 | 19:32 Jornal de Londrina
Apesar
do noticiário mostrar diversos problemas sociais ou conflitos que estão
em andamento pelo mundo, as pessoas ainda são majoritariamente
otimistas. Segundo estudo global do Instituto Gallup divulgado nesta
quarta-feira (21), sete em cada dez adultos pelo mundo refletem otimismo
em seu dia a dia. Dentre os 138 países estudados em 2013, nove dos dez
primeiros colocados são nações da América Latina.
O Brasil figura na 49.ª posição, com 74 pontos de um total de 100. O país mantém uma colocação mediana no cenário internacional, mas fica atrás de seus vizinhos latino-americanos, como o Paraguai (87 pontos), que lidera o ranking pelo terceiro ano consecutivo, Panamá (86 pontos) e Argentina (78 pontos). No total, foram entrevistadas aproximadamente 138 mil pessoas com mais de 15 anos no globo.
1º - Paraguai - 87 pontos
2º - Panamá - 86 pontos
3º - Guatemala - 83 pontos
4º - Nicarágua - 83 pontos
5º - Equador - 83 pontos
6º - Costa rica - 82 pontos
7º - Colômbia - 82 pontos
8º - Dinamarca - 82 pontos
9º - Honduras - 81 pontos
10º - Venezuela - 81 pontos
11º - El Salvador - 81 pontos
19º - Chile - 78 pontos
20º - Argentina - 78 pontos
30º - Uruguai - 76 pontos
46º - Peru - 74 pontos
48º - Bolívia - 74 pontos
49º - Brasil - 74 pontos
Segundo o instituto que conduziu a pesquisa, os altos índices registrados na América Latina refletem parcialmente “a tendência cultural da região de focar no lado positivo da vida”.
Para o cientista político Renato Perissinotto, que leciona no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), essa afirmação supõe uma certa unidade cultural que não existe entre os países da região. “Existem características comuns entre os primeiros colocados no estudo, sim, mas tal explicação constrói apenas mais uma ficção sobre o perfil da população latino-americana”, garante o pesquisador.
Além disso, o cientista político da UFPR destaca que, em geral, a tendência é que as pessoas não se reconheçam de forma negativa nas pesquisas, o que pode ter superestimado os índices, apesar das perguntas base para a pesquisa terem sido indiretas. A saber, elas questionavam se as pessoas haviam experimentado recentemente algum tipo de sentimento de felicidade, se se sentiam descansadas e se foram tratadas com respeito.
O Brasil figura na 49.ª posição, com 74 pontos de um total de 100. O país mantém uma colocação mediana no cenário internacional, mas fica atrás de seus vizinhos latino-americanos, como o Paraguai (87 pontos), que lidera o ranking pelo terceiro ano consecutivo, Panamá (86 pontos) e Argentina (78 pontos). No total, foram entrevistadas aproximadamente 138 mil pessoas com mais de 15 anos no globo.
Países com maior índice de otimismo em 2013
Veja a lista das nações latino-americanas estudadas pela pesquisa global Gallup. Dentre 138 países, os nove primeiros colocados no ranking internacional são da América Latina. A média vai de 0 a 10.1º - Paraguai - 87 pontos
2º - Panamá - 86 pontos
3º - Guatemala - 83 pontos
4º - Nicarágua - 83 pontos
5º - Equador - 83 pontos
6º - Costa rica - 82 pontos
7º - Colômbia - 82 pontos
8º - Dinamarca - 82 pontos
9º - Honduras - 81 pontos
10º - Venezuela - 81 pontos
11º - El Salvador - 81 pontos
19º - Chile - 78 pontos
20º - Argentina - 78 pontos
30º - Uruguai - 76 pontos
46º - Peru - 74 pontos
48º - Bolívia - 74 pontos
49º - Brasil - 74 pontos
Segundo o instituto que conduziu a pesquisa, os altos índices registrados na América Latina refletem parcialmente “a tendência cultural da região de focar no lado positivo da vida”.
Para o cientista político Renato Perissinotto, que leciona no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), essa afirmação supõe uma certa unidade cultural que não existe entre os países da região. “Existem características comuns entre os primeiros colocados no estudo, sim, mas tal explicação constrói apenas mais uma ficção sobre o perfil da população latino-americana”, garante o pesquisador.
Além disso, o cientista político da UFPR destaca que, em geral, a tendência é que as pessoas não se reconheçam de forma negativa nas pesquisas, o que pode ter superestimado os índices, apesar das perguntas base para a pesquisa terem sido indiretas. A saber, elas questionavam se as pessoas haviam experimentado recentemente algum tipo de sentimento de felicidade, se se sentiam descansadas e se foram tratadas com respeito.
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