João Guatimozin Moojen Neto permanece preso; um idoso também morreu na tragédia
Barbara fez um alerta contra a violência doméstica durante coletiva
Barbara compareceu à Assembleia Legislativa do Estado para falar pela primeira vez sobre a violência que sofreu. No dia da tragédia, ela acordou com seu marido João Guatimozin Moojen Neto, de 22 anos, agredindo-a. A jovem pediu que parasse com as agressões para não acordar as crianças. Além disso, ela o perdoaria e ninguém ficaria sabendo que ele batia nela. Moojen a ameaçou mais uma vez de morte e continuou as agressões.
Barbara, que havia desmaiado, contou que acordou com o apartamento já em chamas. Ela correu para a cozinha, onde não havia grades na janela e gritou por socorro. Em seguida, o marido a arremessou do 3º andar. As duas crianças — um bebê de três meses e uma menina de dois anos — morreram. O vizinho Mário Enio Pagliarin, de 76 anos, também não resistiu.
O suspeito, que confessou o crime e disse que era usuário de drogas, está preso.
Barbara foi socorrida em estado gravíssimo. Ela sofreu queimaduras graves por todo o corpo e ficou 38 dias internada na UTI. Para a jovem, nenhum tipo de violência deve ser tolerado.
— Eu queria fazer um apelo para que as mulheres denunciem, não deixem chegar nesse ponto que eu cheguei. Quando os homens começarem a agredi-las verbalmente já denunciem.
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