quarta-feira, 21 de maio de 2014

Triplica o número de vítimas de tráfico humano trazidas para o DF em 2013


O número de vítimas é 200% maior do que o registrado em 2012

Do R7
Os asiáticos trazidos ao DF trabalhavam em condições subumanas e viviam em uma casa precária, em Samambaia

Vinte e duas pessoas foram vítimas de tráfico humano no Distrito Federal, em 2013. O levantamento da Secretaria de Justiça mostra que o número de vítimas é 200% maior do que em 2012, quando foram registrados cinco casos. 

Segundo a Polícia Federal, todas as vítimas, de Bangladesh, na Ásia, foram trazidas ao DF, ilegalmente, com promessas de bons empregos.   

Na verdade, os asiáticos eram submetidos a uma jornada de trabalho excessiva, em condições precárias, e viviam em uma pequena casa em Samambaia.  

Para evitar a prática do crime, a Secretaria de Justiça reuniu representantes do GDF (Governo do Distrito Federal) e dos movimentos sociais se reuniram para discutir formas de combate ao tráfico de pessoas. 

O secretário de Justiça, Jefferson Ribeiro diz que as ações serão definidas depois dos debates entre os grupos. — A ideia é, a partir dessa reunião, fazermos outras reuniões para que possamos, então, distribuir tarefas e definir qual será a participação do GDF e da sociedade civil no enfrentamento ao tráfico de pessoas no Distrito federal.   

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Em todo o mundo, duas mil pessoas foram vítimas de tráfico humano, entre 2001 e 2011. Os dados são da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que 75% das vítimas são mulheres, 25% têm entre 10 e 29 anos e 30% são negros ou índios.   
A diretora de Instituto de Migração e Direitos Humanos, Rosita Milese afirma que o crime é uma nova face da escravização de pessoas.  

— Embora nós celebremos a libertação dos escravos no Brasil e em outros países do mundo, repetimos as mesmas circunstâncias, muitas vezes, nos dias de hoje, sob outras formas ou as vezes com outros mecanismo.  
 

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