Então…
Como diz aquela música, “amigo é coisa pra se guardar/ debaixo de sete
chaves…”
E Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT
ao governo de São Paulo, é homem de muitos amigos. Um deles é o
deputado estadual Luiz Moura.
Quem é
mesmo Luiz Moura? É aquele senhor que foi flagrado pela polícia numa
reunião que tinha o objetivo de combinar novos ataques a ônibus na
cidade de São Paulo. E quem estava presente ao encontro?
Justamente… o
deputado! Havia nada menos de que 13 membros do PCC no local. Um
assaltante de banco então foragido, que integrava a turma, tem
condenações que somam SETENTA ANOS.
O encontro acontecia da sede
Transcooper, uma cooperativa de vans da qual o deputado é presidente de
honra. Ele também é integrante da diretoria da Confetrans – Confederação
Nacional das Cooperativas de Transporte – e da Fecotrans, que é a
federação. Moura é um ex-presidiário condenado a 12 anos de cadeia por
assaltos à mão armada.
Não cumpriu a pena porque fugiu. Permaneceu 10
anos foragido e surgiu reabilitado, obtendo perdão judicial. No período
em que permaneceu clandestino, juntou um patrimônio de R$ 5 milhões na
área de transporte e postos de gasolina. Um empreendedor nato!
Padilha
foi à festa de aniversário de Moura, que serviu ainda como uma espécie
de pré-lançamento de sua candidatura ao governo do Estado. Acho
superbacana esse trânsito todo do deputado petista, né? Num dia, ele
está numa reunião com membros do PCC; no outro, com o candidato do PT ao
governo do Estado, ex-ministro da Saúde e um dos principais nomes do
partido.
Convenham: as circunstâncias, não eu, acabam aproximando duas
siglas: PT e PCC — este segundo se assume oficialmente como o partido do
crime.
Mais algumas fotos da festança. Volto em seguida.
Amigos problemáticos
Padilha tem amigos esquisitos no PT. Como esquecer este vídeo, não é?
Encerro
As fotos estão na página do Facebook do
fotógrafo do evento. Ele informa que, entre os petistas ilustres, estava
o vereador Jair Tatto, irmão do deputado federal licenciado Jilmar
Tatto, hoje secretário de Transportes da cidade de São Paulo. A família
Tatto é ligada a isso que chamam “transporte alternativo” — cooperativas
de vans e de ônibus. Um dos principais aliados dos Tatto é justamente
Luiz Moura, que vem a ser o cara que estava na tal reunião com membros
do PCC, onde se planejavam ataques a ônibus. Não obstante, na terça,
Jilmar preferiu atribuir à PM parte do caos que tomou conta de São
Paulo.
E isso tudo é apenas… fato!
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