Nesta sexta (23), greve foi mantida; servidores fecharam Av. Afonso Pena.
Proposta de reajuste de 5,56% foi rejeitada; movimento pede 15%.
Servidores municipais de Belo Horizonte que decidiram, nesta
sexta-feira (23), manter a greve por tempo indeterminado, seguem
acampados na porta da Prefeitura de Belo Horizonte. Pela manhã, eles
realizaram uma assembleia em frente à sede do governo municipal e
votaram pela continuidade da paralisação, iniciada no dia 6 deste mês.
Durante a assembleia, os servidores ocuparam todas as faixas da via com cadeiras,
no sentido Mangabeiras. De acordo com a Polícia Militar, o ato chegou a
reunir duas mil pessoas. A estimativa do Sindicato dos Servidores
Públicos Municipal de Belo Horizonte (Sindibel) foi menor, de cerca de
mil participantes.
Além do Sindibel, integrantes do Sindicato dos Radialistas e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) se juntaram ao movimento.
De acordo com o sindicato, os funcionários reivindicam reajuste de 15% e
aumento no vale-alimentaçao de R$ 17 para R$ 28. Segundo a Secretaria
Municipal Planejamento, Orçamento e Informação, no dia 14 de maio, a
administração municipal ofereceu aos trabalhadores, a partir de
setembro, reajuste de 5,56% e acréscimo de 5,88% no vale-refeição.
O acampamento com barracas em frente à prefeitura está no quinto dia. Na noite desta quinta-feira (22), os manifestantes receberam o apoio do grupo Tarifa Zero, que manifestou contra o aumento recente das tarifas de ônibus.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, durante o ato desta manhã, os
servidores descumpriram liminar que determinava que apenas uma pista
fosse fechada durante protestos. Com isso, por meio da Procuradoria do
município, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil e
encaminhado ao TJMG para aplicar a multa. Ainda de acordo com a
administração municipal, outro boletim será registrado nesta sexta-feira
(23).
Proibição judicial
Desde o dia 14 de maio, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio do Cartório de Feitos Especiais, proibiu que servidores públicos municipais de Belo Horizonte fechassem totalmente ruas e avenidas da cidade durante passeatas e manifestações.
A decisão liminar do desembargador Caetano Levi Lopes determinou que os grevistas ocupassem apenas uma pista durante os protestos. Segundo a Justiça, ao menos duas pistas deveriam ficar livres para o tráfego de veículos. Se a decisão fosse desrespeitada, haveria uma multa diária de R$ 15 mil.
O TJMG Informou que sindicatos entraram com um agravo na quarta-feira (21) contra a decisão judicial. Contudo, de acordo com o órgão, até a publicação desta reportagem, o recurso não havia sido apreciado. Ainda segundo o tribunal, a prefeitura precisa acionar a Justiça para que a pena seja aplicada.
Barracas ocupam uma faixa da Avenida Afonso Pena, em frente à Prefeitura de Belo Horizonte
saiba mais
No encerramento da reunião, por volta das 11h30, saíram em passeata por
três quarteirões até a Praça Sete, também no hipercentro, e retornam ao
ponto de saída. O protesto foi encerrado às 12h40.Além do Sindibel, integrantes do Sindicato dos Radialistas e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) se juntaram ao movimento.
Servidores realizaram assembleia na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte.
O acampamento com barracas em frente à prefeitura está no quinto dia. Na noite desta quinta-feira (22), os manifestantes receberam o apoio do grupo Tarifa Zero, que manifestou contra o aumento recente das tarifas de ônibus.
Após assembleia, trabalhadores chegaram à Praça Sete,em BH
Proibição judicial
Desde o dia 14 de maio, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio do Cartório de Feitos Especiais, proibiu que servidores públicos municipais de Belo Horizonte fechassem totalmente ruas e avenidas da cidade durante passeatas e manifestações.
A decisão liminar do desembargador Caetano Levi Lopes determinou que os grevistas ocupassem apenas uma pista durante os protestos. Segundo a Justiça, ao menos duas pistas deveriam ficar livres para o tráfego de veículos. Se a decisão fosse desrespeitada, haveria uma multa diária de R$ 15 mil.
O TJMG Informou que sindicatos entraram com um agravo na quarta-feira (21) contra a decisão judicial. Contudo, de acordo com o órgão, até a publicação desta reportagem, o recurso não havia sido apreciado. Ainda segundo o tribunal, a prefeitura precisa acionar a Justiça para que a pena seja aplicada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário