O
Brasil é mesmo uma terra de oportunidades. A maior prova é o deputado
estadual petista Luiz Moura (SP), aquele que foi flagrado pela polícia
numa reunião com membros do PCC que buscava organizar ataques a ônibus.
Ele é amigão do secretário dos Transportes da cidade de São Paulo,
Jilmar Tatto, e de Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de
São Paulo (leia post).
Então…
Moura foi condenado a 12 anos de prisão por vários assaltos. Também
confessou que se envolveu com drogas. Não cumpriu pena, não! Fugiu.
Ficou mais de 10 anos foragido.
Vieram a
público os documentos de seu perdão judicial. O leitor tem de ler.
Revela tanta coisa de Banânia!!! Dou destaque a um dos documentos: o
atestado de pobreza!!! Vejam.
Retomo
Sim, leitor, o amigão de Tatto e Padilha
assinou, no dia 5 de janeiro de 2005, um atestado de pobreza. Para obter
o perdão judicial, faz sentido: afinal, cumpre demonstrar que o sujeito
foragido não viveu do produto dos crimes cometidos.
Mas sabem
como é o Brasil… Lembra o Velho Oeste dos filmes de bangue-bangue. É uma
terra de oportunidades… Quatro anos depois, o homem pobre já era sócio
da empresa Happy Play Tour — em 2010, segundo sua própria declaração,
sua cota valia R$ 4 milhões.
Suas
declarações de bens são controversas — a de 2012 é bem inferior à de
2010. Ambas, no entanto, são robustas. O coitadinho que assinou o
atestado de pobreza em 2005 já estava assim em 2010:
Para encerrar este post
E que se note: ele obteve o perdão em
2005. Já era então, um “líder” dos perueiros e já “colaborava” com a
gestão petista de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo, em parceria
com Jilmar Tatto.
Nunca antes na história de São Paulo!
Nunca antes na história deste país!
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