Rodoviários de Teresina (PI), São Luís (MA), Cuiabá e Várzea Grande (MT) também paralisaram serviços. População sofre com as consequências.
Motoristas e cobradores de ônibus de Teresina também decidiram entrar em greve. A segurança nas garagens foi reforçada e alguns poucos ônibus estão saindo com bastante atraso. A população já sofre com as consequências desta paralisação: 200 mil passageiros estão sendo afetados.
Nesta sexta, ônibus alternativos cadastrados pela prefeitura circulam para tentar diminuir os transtornos. A justiça determinou que 50% da frota circule pela cidade, e o descumprimento desta decisão prevê multa diária de R$ 10 mil. Os rodoviários pedem um reajuste salarial de 10%, já os empresários ofereceram 7,5%.
Em São Luís, a determinação da Justiça para que 70% da frota circule está sendo respeitada. Os rodoviários voltaram atrás e dizem que estão cumprindo a determinação da Justiça, sob pena de multa de R$ 4 mil por hora. Na quinta, a ordem judicial foi descumprida e apenas 30% da frota estavam nas ruas.
Os rodoviários pedem reajuste de 16%, mas os empresários dizem que não têm dinheiro e, por enquanto, não há negociação. No segundo dia de greve o movimento é tranquilo nos terminais. Ao todo, 750 mil pessoas dependem do transporte público na capital.
Em Mato Grosso a greve dos rodoviários chegou ao quarto dia. Patrões e empregados ainda não chegaram a um acordo e a greve continua em Cuiabá e Várzea Grande, as duas maiores cidades de Mato Grosso.
A Justiça do Trabalho determinou o mínimo de 70% da frota circulando nos horários de pico, tanto que o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo foi multado em R$ 30 mil por descumprimento desta determinação na terça-feira, quando começou a greve. Nesta sexta, nenhum ônibus deixou as garagens.
A categoria reivindica melhores salários e melhores condições de trabalho. São cerca de 350 mil usuários prejudicados com a greve.
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