O distrital Robério Negreiros vem sendo apontado pelos colegas como o mais ousado desde que gravou para rádios da cidade
Propaganda antecipada começa em casa
Perto do período eleitoral, mas ainda se arriscando a punições por campanha extemporânea, a mobilização da turma da reeleição anda à toda na Câmara Legislativa.
O distrital Robério Negreiros vem sendo apontado pelos colegas como o mais ousado desde que gravou para rádios da cidade um animadíssimo spot parabenizando todas as mães do Distrito Federal. Na sessão da última quarta-feira, a equipe do deputado Wasny de Roure aproveitou a galeria lotada para distribuir panfletos sobre a atuação parlamentar do presidente.
No quesito inovação, ganhou Doutor Michel que chegou à reunião da Comissão de Ética com um vistoso led pendurado no bolso da camisa. Nele, os dizeres em vermelho “Dr. Michel, deputado distrital”. Tudo isso, claro, sem falar na profusão de adesivos e perfurates vistos com frequência cada vez maior na garagem e nos estacionamentos próprios.
Folder institucional é cassado
Essa não é a única complicação em impressos de deputados brasilienses. Menos de 24 horas após serem distribuídos folders institucionais da Câmara Legislativa, um memorando interno rodado às pressas determinou o imediato recolhimento do material. Oficialmente, a direção da Casa sustenta que há incorreção no conteúdo explicativo. Pode até ser verdade, pois se encontraram erros de Português nos textos, ainda que curtos. Além disso haveria o risco latente de que se viesse a arguir à Justiça Eleitoral que se tratava de material disfarçado de campanha.
Os sem-foto não gostaram
Internamente, no entanto, houve muito parlamentar reclamando dos folders. A queixa principal referia-se ao que consideraram tratamento discriminatório. É que apenas os integrantes da Mesa Diretora tiveram direito a fotos. Os demais, nada. Apenas uma referência. Além disso, mencionava-se o distrital Paulo Roriz como substituto do cassado Raad Massouh, mas ignorava-se solenemente que Robério Negreiros ocupa também a vaga graças a perda de mandato, no caso do ex-distrital Benício Tavares, cassado pela Justiça por compra de votos.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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