O socialista lançou hoje pré-candidatura a presidente, com Marina de vice
Publicado: 14 de abril de 2014 às 20:17 Diario do Poder
O ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) desconversou nesta
segunda-feira (14) sobre manter sua candidatura à Presidência caso o
ex-presidente Lula substituta a presidenta Dilma Rousseff na disputa.“Quanto ao caminho que as forças governistas vão tomar, cabe às forças governistas resolverem. O que a gente percebe é uma crescente na sociedade brasileira em busca de alternativa. Há um desejo de inovar a política”, afirmou após o lançamento de sua pré-candidatura a presidente com a ex-senadora Marina Silva de vice.
Para o socialista, a oficialização da aliança com Marina não significa que o PSB e a Rede caminharão juntos nas eleições estaduais. “Estamos com 15 estados resolvidos e temos até junho para resolver outros. Alguns terão caminhos comuns, e outros não terão. Nós vamos respeitar a situação de cada um dos partidos nos Estados. Temos nossas identidades e diferenças”.
Eduardo Campos minimizou ainda os elogios do governador de Pernambuco, João Lyra (PSB), à presidenta Dilma, que visitou hoje o Estado. “Ele fez o que qualquer governador deve fazer ao receber um presidente de Estado, com respeito e evitando criar qualquer tipo de constrangimento”.
Já sobre a tentativa do governo de ampliar a CPI da Petrobras para investigar denúncias de corrupção envolvendo o metrô de São Paulo e o Porto de Suape, em Pernambuco, Campos declarou que o governo tem hoje “base suficiente no Senado e na Câmara para abrir a CPI que achar que deve abrir. Agora, fazer manobra para não investigar a Petrobras, ai não dá”.
O socialista rebateu ainda as críticas de adversários sobre seu baixo crescimento nas pesquisas de intenção de voto desde outubro, quando foi anunciada a aliança com Marina. “Em 2010, a pesquisa indicava Marina mais ou menos na mesma situação em que a gente está hoje. Tem que ver o vento que as pesquisas indicam. Hoje, 73% da população quer mudança. E não dá para comparar candidatos que tem 100% de conhecimento com quem tem apenas 25%”.
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